O Travessia é um gastrobar em Cacilhas que fez agora um ano e, apesar da proximidade do Tejo, deve o nome sobretudo ao tio do proprietário. «O meu tio vive nos Estados Unidos, onde também vivi durante algum tempo. Largou o trabalho numa empresa de informática e dedicou-se à produção de vinho em Boston. Como não há essa cultura na cidade criou uma urban winery e chamou Travessia ao vinho», conta João Montez. «Como convivi imenso com ele, resolvi pegar no nome e, uma vez que o espaço é em Cacilhas, que melhor nome para fazer também a ligação à travessia do Tejo?», questiona.
O conceito passa por um gastrobar onde têm um serviço especializado em bebidas. E se o funcionamento habitual é pedir primeiro o prato e depois uma bebida, no Travessia querem inverter a lógica. «As pessoas vêm aqui beber um copo, seja de vinho, um cocktail ou uma sangria, e queremos que a escolha da comida seja feita depois», diz.
Entre as sugestões estão piadinas (sandes italianas) para todos os gostos, nachos mexicanos, croquetes de alheira, bruschettas, entre outras deliciosas sugestões. A ideia é que as pessoas acompanhem a bebida com snacks, que acabam por ser refeições. «Por isso temos inúmeros cocktails, uma boa carta de vinhos, sangria…», com destaque para a de meloa que «tem imensa saída e não é muito vista.»
A contribuir para o bom ambiente está uma seleção musical bastante agradável. Não há discos pedidos, mas quase. «Se um cliente quiser fazer alguma escolha pomos, mas costumamos escolher conforme o ambiente. Neste momento estamos a ouvir Anderson .Paak.»
Uma bebida
O barman Ricardo Serrano tem vários cocktails de autor e destaca o Sommerjam, com Sommersby, Jameson, limão, hortelã e laranja. Custa 6,5 euros.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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