Na aproximação à cidade, a Torre da UNIVERSIDADE DE COIMBRA surge, magnética, no cimo do casario. E quem quiser conhecer a urbe dificilmente deixará de subir à mais antiga instituição de ensino superior portuguesa – nem que seja só para contemplar a sua imponência do Paço das Escolas. Certo é que vale a pena entrar, desde logo para abrir a boca de espanto diante da Biblioteca Joanina, numa visita que engloba também a Capela de São Miguel e o Palácio Real.
A Universidade é Património Mundial e, com ela, o JARDIM BOTÂNICO e a sua MATA. No total, são 13,5 hectares com árvores centenárias, estufas, fontes e a primeira cisterna de armazenamento de água para abastecer a cidade. Atravessando a Mata, a pé ou de autocarro, chega-se à Baixa, que integra a Rua da Sofia, igualmente distinguida pela UNESCO, e o vizinho CAFÉ SANTA CRUZ. Este estabelecimento quase centenário fica num edifício construído para ser igreja paroquial e que, após a dessacralização, serviu de esquadra policial, estação de bombeiros e até casa funerária. Hoje, tem exposições e um doce chamado crúzio, em alusão aos cónegos regrantes do Mosteiro de Santa Cruz.
Silêncio, contemplação e um baloiço
É uma casa religiosa onde se vai apreciar arquitetura e arte. O SEMINÁRIO MAIOR DE COIMBRA dá nas vistas logo pelo edifício com mais de 250 anos de história, o jardim e o baloiço virado para o Mondego. Mas é lá dentro que estão as maiores riquezas: da Capela de S. Miguel, guardiã de relíquias dos apóstolos, à Biblioteca Velha, com obras dos séculos XVI a XVIII.
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