XXI Bienal de Cerveira arranca no sábado em versões física e digital

A Bienal Internacional de Arte de Cerveira está de regresso à vila minhota. Este festival de artes plásticas, o mais antigo da Península Ibérica - a primeira edição foi em 1978 - reúne 350 obras de artistas de 38 países. Além da "Vila das artes", o evento vai expandir-se para várias cidades do norte.

O evento – que começa já sábado, 1 de agosto e decorre até ao final do ano – integra a exposição do concurso internacional e de artistas convidados, 11 projetos curatoriais, intervenções artísticas, conferências, conversas e visitas guiadas. Reforçando a internacionalização do evento, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira vai apresentar-se em formato duplo. Pela primeira vez, haverá uma edição digital, que permitirá ao público a visita virtual à bienal.

A programação complementar será também transmitida nas redes sociais. Entrevistas em ateliers, intervenções artísticas e visitas guiadas serão alguns dos conteúdos disponíveis.

“Esta XXI edição tem intrínseco o desafio de se sobrepor às restrições provocadas pelo novo coronavírus e, se a vertente presencial não puder vingar, colocaremos a Bienal a percorrer o mundo através de uma plataforma digital, permitindo visitas virtuais, contacto com artistas, críticos e curadores, envolvendo os públicos e os seus olhares atentos”, diz o presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Fernando Nogueira.

Para além da integração de trabalhos no espaço público da “Vila das Artes”, e contribuindo para a descentralização cultural, o evento volta a expandir-se pelo Norte de Portugal, com exposições em Alfândega da Fé (Casa da Cultura Mestre José Rodrigues), Viana do Castelo (Galeria Noroeste – Fundação Caixa Agrícola do Noroeste), Vila Praia de Âncora (Centro Cultural de Vila Praia de Âncora) e Monção (Galeria de Arte do Cine Teatro João Verde).

Nas palavras do diretor artístico do evento, Cabral Pinto, “foi este o desafio feito aos artistas, num dos tempos mais difíceis da nossa existência coletiva, que irá permitir pela sua multiplicidade de propostas, proporcionar uma reflexão sobre a nossa cultura para uma melhor qualidade de vida pelo ‘conhecimento’, com os olhos postos num futuro cada vez mais tecnológico”.

Para mais pormenores, consultar o site da Bienal.




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