Temos de voltar: Serra de Aire, entre grutas e blocos de maciço calcário

Temos de voltar: Serra de Aire, entre grutas e blocos de maciço calcário
Serra de Aire e Candeeiros. (Foto: Leonardo Negrão/GI)
Os blocos de maciço calcário predominam pelos vales da Serra de Aire e Candeeiros, mas há outros encantos pelos quase 40 mil hectares deste parque natural da zona centro: grutas, dois rios, medronheiros, campos de alecrim e mentas selvagens.

É um dos principais pulmões verdes da região Centro, a cerca de 100 quilómetros de Lisboa, somando quase 40 mil hectares espalhados pelos concelhos de Alcobaça, Porto de Mós, Alcanena, Santarém, Torres Novas e Ourém. A Serra de Aire e Candeeiros é palco para passeios pedonais e cicláveis com texturas variadas, a começar pelos seus famosos blocos de maciço calcário, que vestem as encostas do parque natural, área protegida desde 1979, mas não só.

Pelas encostas e pelas quase duas dezenas de trilhos nesta serra há campos de alecrim, de mentas selvagens e dezenas de espécies de orquídeas diferentes, para além de oliveiras, carvalhos, medronheiros e loureiros a perder de vista. Zona de nascente de dois rios, o Almonda e o Lena, a Serra de Aire e Candeeiros é sinónimo de sossego e desapego mental da vida citadina, e destino seguro para desconfinar à vontade e em segurança.

A Serra de Aire e Candeeiros abrange quase 40 mil hectares e seis concelhos. (Fotos: Leonardo Negrão/GI)

A Fórnea, junto à aldeia de Chão das Pias.

As suas características geológicas tornam-na, também, num local de visita para os amantes de espeleologia, ou não fosse esta uma serra fértil em grutas, como as de Santo António, Moeda, Alvados e, claro está, as famosas Grutas de Mira de Aire. Ainda sobre destaques geológicos, importa referir a Fórnea, um dos principais postais desta zona, uma formação que se assemelha a um anfiteatro natural, junto à aldeia de Chão das Pias, rodeada de vales.




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