Praça das Flores: um ramo de clássicos e novidades no Príncipe Real

Praça das Flores, Lisboa. (Foto: Reinaldo Rodrigues/GI)
Com as suas moradas recentes e as de sempre, a Praça das Flores equilibra o seu caráter urbano com um ambiente de bairro, que nunca perdeu, no Príncipe Real.

É uma conhecida praça alfacinha mas ainda vai conseguindo manter um ambiente acolhedor de bairro, abrigada de todos os lados por edifícios e esplanadas e frequentada pelos moradores locais. Vizinha de espaços como o Jardim Botânico de Lisboa, o Jardim do Príncipe Real e a Assembleia da República, a Praça das Flores tem assistido à abertura de portas recentes, nos últimos meses, que se juntam às de sempre, seja para comer, beber um copo ou espreitar moda e design.

Este largo do Príncipe Real, também batizado de Jardim Fialho de Almeida, em homenagem ao escritor e jornalista alentejano que cedo se mudou para Lisboa, conta com bancos de madeira com bastante sombra, fundamental nos dias mais quentes; espécies arbóreas como plátanos, tílias e magnólias; um pequeno parque infantil onde os mais novos queimam energias; uma fonte ao centro; e um quiosque com esplanada onde se servem petiscos (croquetes, bagels, folhados, pastéis) e bebidas (vinho quente, chocolate quente, por exemplo).

A praça no Príncipe Real, em Lisboa. (Foto: Reinaldo Rodrigues/GI)

 

Pão de Canela | Praça das Flores, 25

É uma das mais antigas inquilinas da praça, ainda de portas abertas. Há duas décadas que este restaurante, pastelaria e bar mantém a casa a esplanada compostas, virada para o largo. À semana, reinam os petiscos para partilhar (pica pau, salada de polvo, peixinhos da horta), pratos mais robustos (arroz negro no forno, bitoque, polvo à lagareiro, entrecôte) e doces (tartes de lima e limão meregada, pudim da casa). Ao fim de semana, chega o brunch. Das 08h às 23h. Não encerra. Petiscos desde sete euros.

Há petiscos e brunch no Pão de Canela. (Foto: DR)

46 Lisboa | Praça das Flores, 46

Assume-se como um “não-lugar”, por reunir várias facetas e juntar petiscos, cocktails de autor, vinhos, música ao vivo, arte e moda debaixo do mesmo teto. Ao fim de tarde e noite, o novo 46 Lisboa aposta em propostas como burrata trufada com pesto caseiro, ostras, cachorros em pão brioche ou panacota de maracujá. Já aos sábados de manhã, são habituais o brunch vegetariano e vegano com sessões de DJ e música ao vivo. No elegante espaço, com aveludados e alcatifados, cabem ainda zonas de exposição de peças de designers e artesãos, que vão rodando. Das 18h às 23h, de terça a sexta. Ao sábado, das 11h às 15h e das 18h às 23h. Petiscos desde oito euros.

O 46 Lisboa junta petiscos, cultura e bebidas. (Foto: DR)

Black Sheep | Praça das Flores, 62

Surgiu há dois anos, tem apenas 12 lugares sentados e é um dos mais pequenos bares de Lisboa, tornando-se numa morada intimista e acolhedora para provar mais de 120 referências vínicas, com foco nos pequenos produtores portugueses e representatividade de norte a sul – muitos destes naturais, orgânicos e biodinâmicos. À frente do bar Black Sheep está Brian Patterson, norte-americano que decidiu mudar de vida e trocar Seattle por Lisboa, com a mulher, Jennifer, seguindo a sua antiga paixão pelos vinhos portugueses. Para acompanhar o cálice de Baco há petiscos e finger food. Das 18h às 23h30. Sexta e sábado, até às 01h. Encerra domingo. Vinhos a copo desde 3,50 euros.

O responsável pelo bar vínico Black Sheep. (Foto: Gonçalo Villaverde)

Cerveteca Lisboa | Praça das Flores, 63

Há oito anos, quando abriu portas, tornou-se na primeira loja e bar da capital dedicado em exclusivo à cerveja artesanal, numa altura em que esta produção ainda estava a começar a crescer por cá. Na Cerveteca Lisboa, liderada por Rui Matias, às mais de cem referências de cervejas nacionais e internacionais à pressão e garrafa, juntam-se petiscos e atividades como noites de quizz. Basta ir espreitando as redes sociais. Das 15h30 às 01h. Sexta e sábado, até às 02h. Não encerra. Cervejas desde 2,85 euros.

A Cerveteca, pioneira na cerveja artesanal em Lisboa. (Foto: Carlos Costa/GI)

YAY | Rua dos Prazeres, 64A

A poucos metros da praça, a vizinha Yay nasceu há seis anos, mas ganhou a primeira loja no verão passado. No espaço de Milena Melo, que trocou a comunicação social pelo design, há peças de roupa e acessórios para rapazes, dos 0 aos 10 anos. De t-shirts a camisolas, calças, gorros, meias, macacões e calçado, apostam-se em tecidos reutilizados e padrões criativos, com frases de Fernando Pessoa, por exemplo. Das 09h às 17h. Encerra domingo.

A YAY, nova loja de moda infantil masculina. (Foto: Reinaldo Rodrigues/GI)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend