Porto: estas camisas com padrões são feitas à mão

"Nunca haverá mais de cinco ou seis peças de cada padrão", diz a fundadora da La Luna, Catarina Laborim. Fotografia: Teresa Pacheco Miranda/DR
As peças da marca de roupa artesanal La Luna são uma festa de padrões: riscas, flores, animais... Só mais recentemente chegaram algumas lisas. As irmãs Catarina e Inês Laborim fazem camisas para criança, mulher ou unissexo. E acabam de lançar um vestido.

As irmãs Catarina e Inês Laborim são os rostos por detrás da marca de roupa artesanal La Luna, que se distingue pelas camisas com padrões geométricos, de riscas, flores ou animais, para criança, mulher e unissexo. Tudo começou em 2015: Catarina decidiu aprender a costurar, influenciada pela mãe, que tem uma loja de tecidos no Porto; vendeu as primeiras peças no festival Andanças e, desde aí, passou a montar a sua banca, todos os anos, naquele e noutros eventos de verão ligados, sobretudo, às músicas do Mundo.

Fotografia: Teresa Pacheco Miranda/DR

Certo é que a pandemia veio interromper o trabalho a que Catarina dedicava a maior parte do tempo, na área do turismo, e dar um novo fôlego ao seu projeto de roupa feita à mão, em pequena escala, partindo de moldes simples e adaptáveis a qualquer pessoa, de qualquer idade. “Sempre achei que a La Luna era para todos, que cada camisa encontra sempre o seu dono”, diz ela, que é formada em Animação e Produção Artística e se deixa inspirar por todas as expressões de arte. Claro que o desenho e a ilustração têm um lugar especial no seu universo criativo, como denuncia a queda notória por padrões.

Fotografia: Teresa Pacheco Miranda/DR

Primeiro, houve uma camisa de mulher; depois, uma de homem, que virou unissexo; e, há menos de um mês, chegou a de criança. Novidades não faltam, sendo a mais recente um vestido de alças e botões, fiel ao ADN da marca por ter traços simples e explorar padrões. Em regra, os tecidos usados são de algodão e viscose, para dar fluidez, mas entretanto foi lançada também uma pequena coleção de camisas em linho, as primeiras completamente lisas. Existem em cinco cores, sendo que de cada uma há três peças (tamanhos M, L e XL).

Fotografia: Teresa Pacheco Miranda/DR

A La Luna prefere a diversidade à quantidade. “Nunca haverá mais de cinco ou seis peças de cada padrão” e, mesmo assim, cada uma será diferente, consoante o corte, que permite diversas abordagens a um mesmo tecido e torna cada exemplar único, sublinha a fundadora, que, há cerca de um ano, viu a irmã juntar-se ao projeto. Inês, que ajuda na parte criativa e na comunicação, vive entre o Porto e o Brasil, o que levou mais longe as roupas da marca. Podem ser encontradas nos espaços Selina do Porto, do Gerês e do Rio de Janeiro (em breve também noutros), além de estarem disponíveis online, através das plataformas Etsy e Instagram.

Fotografia: Teresa Pacheco Miranda/DR

O nome

Catarina Laborim tem uma cadela chamada Lua, mas há outra razão para o nome da marca: quando criou a La Luna, andava interessada no sagrado feminino e nos ensinamentos das abuelitas mexicanas. Um dos temas abordados era a ligação entre os ciclos lunar e da mulher.

La Luna
Tel.: 916541031
Preços: camisas desde 25 euros (criança) e 30 euros (adulto); vestido, 38 euros.

Fotografia: Teresa Pacheco Miranda/DR

 




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