Filipe Moreira, profissional de teatro e dança com experiência de vários anos na restauração, queria há muito ter o seu próprio bar, afeto à cultura. Tinha de ter a ver consigo, por isso, pensou chamar-lhe Centauro, em referência ao seu signo, sagitário. Mas, dada a dimensão reduzida do espaço onde, finalmente, lançou o projeto, entendeu que era desadequado e chamou-lhe antes Pony.
O novo espaço noturno, que funciona também como cafetaria durante o dia, quer dar palco a criadores das áreas da música, performance ou artes plásticas. As propostas, necessariamente intimistas, dadas as características do lugar, podem ser enviadas por e-mail ([email protected]).
Já há eventos agendados: no dia 20, o recital de clarinete do músico Samuel Marques; e no dia 27 a performance de dança de Malena Albarracín, argentina residente no Porto. Estas e outras iniciativas culturais, a realizar ao fim de semana, têm um custo de 3 euros.
A abertura, no sábado passado, fez-se com a festa «Drama Queen», em jeito de celebração da 14.ª Marcha do Orgulho LGBT + do Porto. Filipe Moreira descreve o Pony como «um espaço alternativo e com alguma liberdade», que, além de ser gayfriendly, tem as portas escancaradas para pessoas de todas as etnias e classes sociais, «sem limitações», e também aceita animais.
Na ementa há desde cerveja e cocktails (incluindo um cocktail da casa, o Gin Pony, com fruta da época) até tostas e croissants. Nos meses frios, fica prometido vinho quente, mas, para já, serve-se sangria – caseira, como o bolo que chega fresco para ser servido em fatias.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.Leia também:
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