Oito lojas que gostámos muito de conhecer em 2022

LOT - Labels of Tomorrow (Fotografia de Igor Martins/GI)
São espaços de comércio, mas também de inspiração e criatividade. Há carinho e consciência na seleção dos produtos. Casas para conhecer com tempo, do Minho ao Alentejo - e o Bolhão de novo aqui tão perto.

# Bonsaiteca | Guimarães
Passar a porta da Bonsaiteca é entrar numa floresta em miniatura. É loja, ateliê e espaço de aprendizagem e inspiração, onde Ivo Santos descomplica a arte milenar que junta o mundo natural ao design. O interesse pelo bonsai começou como um hobby, mas depressa virou paixão, que tenta passar a todos os que ali entram. O espaço também funciona como galeria, onde expõe exemplares da sua coleção privada, que ronda os 200 bonsais. E todos os meses organiza oficinas para um máximo de quatro pessoas, onde ensina as regras básicas para cuidar da planta e como fazer a própria escultura viva a partir de uma árvore ou arbusto em bruto. AC

Bonsaiteca (Fotografia de Miguel Pereira/GI)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

# Flórida | Porto
Uma visita à Flórida pede tempo para admirar as peças que Filipa Alves seleciona para a sua loja, que era para ser temporária, mas acabou por ganhar raízes na Avenida da Boavista, agora noutras instalações. A nova morada, a curta distância da inicial, tem mais espaço para expor a oferta diversificada, que engloba produtos desenvolvidos por artistas e artesãos (na sua maioria, nacionais e feitos à mão, para a casa e para o corpo), artigos vintage, têxteis, mobiliário, plantas e flores. São tantos objetos, e tão delicados, que merecem atenção, não se compadecendo com correrias – e bem. CF

Flórida (Fotografia de André Rolo/GI)

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# LOT – Labels of Tomorrow | Porto
Na LOT, a irmã mais nova de The Feeting Room, a ideia passa por “dar experiências ao cliente, durante todo o tempo de abertura”, e promover a descoberta “de roupa, música e arte”, conta Edgar Ferreira, um dos quatro sócios do projeto. A loja, instalada num edifício histórico com dois pisos, na Rua José Falcão, Porto, reúne marcas independentes de vestuário, calçado e acessórios, como as portuguesas Sanjo, Cinco, Next Memory, a espanhola Camper e a dinamarquesa RAINS. Do espaço também faz parte uma galeria de arte, um espaço para comer e beber gerido pelo Eleven Lab e um jardim. ALS

LOT – Labels of Tomorrow (Fotografia de Igor Martins/GI)

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# Luumi | Évora
Mais do que uma marca, o projeto Luumi surgiu como um salva-vidas que ajudou Helena Imaginário a sair de um processo de burnout que a fez despedir-se de uma multinacional do setor têxtil, meses antes da pandemia. Certo dia, quis recuperar um abajur encontrado no lixo, mas na impossibilidade de restaurar a estrutura, decidiu fabricá-la ela própria, com ajuda de um amigo escultor de cortiça. Assim nasceram os candeeiros suspensos, de mesa, e os abajures de todas as formas e feitios (feitos em contraplacado e fios de lã e linho trançado) que agora vende numa pequena loja no Mercado Municipal de Évora. O artesanato aliado ao design. AR

Luumi (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)

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# Memórias de Portugal | Batalha
Com vista privilegiada para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, a loja de Ana Paula é um dos orgulhos dos chucha-rolhas – como são conhecidos os habitantes da Batalha. E sim, evoca todas as Memórias de Portugal, como o nome indica. E ali cabe, afinal, o artesanato de todo o país. Destacam-se sobretudo as camisolas que mandou desenhar ao ilustrador Luís Taklim, evocando as gárgulas do Mosteiro, ou a própria fachada. “Têm feito um sucesso”, contou à “Evasões”, colocando-as lado a lado com louças da região ou têxteis da vizinha Serra de Aire de Candeeiros, além dos azulejos de Lisboa ou da bijuteria feita no Algarve. PSL

Memórias de Portugal (Fotografia de Maria João Gala/GI)

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# Mercado do Bolhão | Porto
Depois de quatro anos fechado para obras de reabilitação, o Mercado do Bolhão voltou a abrir portas. No dia 15 de setembro foi a inauguração, com milhares de pessoas a visitarem este histórico espaço portuense. Os vendedores – antigos e novos – não escondiam nem a satisfação nem o cansaço, depois da mudança do mercado
temporário, no La Vie, para a casa definitiva. O renovado mercado contém mais de 80 bancas, como as incontornáveis Salsicharia Leandro, Peixaria Sara ou a Teresa da Azeitonas, e algumas novidades, como o Sítio dos Cogumelos, o Café e Chá da Tuca ou Massas e Temperos do Bolhão. LM

Mercado do Bolhão (Fotografia de André Rolo/GI)

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# Mercado Orgânico | Porto
Apesar de exíguo, o Mercado Orgânico, na Foz, consegue oferecer um bocadinho de tudo. A ideia é promover a diminuição da pegada ecológica das famílias, ao oferecer, a granel, alimentos como massas, leguminosas, produtos de pequeno-almoço, pseudocereais, especiarias, sementes, chás, farinhas e frutos secos. Contudo, também há alguns artigos embalados, como bebidas, manteiga, e café bio em cápsulas compostáveis, produtos de higiene e limpeza, e elementos de decoração. Com regularidade, há oficinas, sempre relacionadas com a temática da sustentabilidade. ALS

Mercado Orgânico (Fotografia de Igor Martins/GI)

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# Retrosaria Rosa Pomar | Lisboa
Este ano, Rosa Pomar mudou a sua retrosaria para uma loja maior no bairro dos Anjos – com espaço para workshops e armazém -, onde continua a criar e a vender fios de tricô produzidos com lãs de ovelhas de raças autóctones portuguesas, algumas delas em vias de extinção. É, por isso, um negócio de nicho muito procurado por todos os que gostam e querem aprender a tricotar e tecer (as datas dos workshops a partir de janeiro já foram anunciadas), por exemplo, e que se traduz numa nobre causa social e ambiental, tão relevante nos dias que correm. AR

Retrosaria Rosa Pomar (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)




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