3 miradouros para comer e beber com vista no Porto

3 miradouros para comer e beber com vista no Porto
Nestes três miradouros no Grande Porto as vistas panorâmicas são o principal atrativo, mas também há espaços para comer e beber que valem a pena a visita.

01. Miradouro de Santa Catarina (Lordelo do Douro)

O estuário do rio Douro domina o quadro que se pinta do alto do miradouro de Santa Catarina. Escondido atrás da pequena capela devota à dita santa e à Senhora dos Anjos, na encosta de Lordelo do Ouro, passa despercebido entre outros mais conhecidos na cidade. Chega-se ali pela Rua das Condominhas ou pela Rua Senhor da Boa Morte, para ganhar de prémio uma vista singular do Douro a dar-se ao mar.

Do lado oposto, a Ponte da Arrábida emoldura a paisagem que dali se abre, com a marginal de Gaia em plano de fundo e vista desimpedida para a reserva natural, povoada pelas muitas espécies de aves que esvoaçam sobre o rio. Garças-brancas, gaivotas, guarda-rios, corvos-marinhos e muitos outros vêm também pousar numa pequena ilhota desta margem, onde não é por acaso que se situa um Observatório de Aves.

Na noite de São Pedro (de 28 para 19 de junho), todo aquele cenário é coberto pelo vistoso fogo de artifício da Afurada. Quem se debruça sobre o muro alto e rugoso que resguarda o miradouro vê ainda o casario descer até à Rua do Ouro e ao Jardim do Cálem. E por ali há ainda bons lugares de comer a encantar outros sentidos.

A vista Miradouro Santa Catarina, em Lordelo do Douro. (Fotografia de André Rolo/GI)

+ Onde comer

Adega Rio Douro
O fado vadio, já tradição na Adega Rio Douro, embala as tardes de terça-feira naquela tasca conhecida ainda pelo nome da sua proprietária, a Dona Piedade, e onde se petiscam pratos de mexilhões, rojões e iscas.

N’O Antigo Carteiro
Ali mesmo ao lado, também se sacia o apetite, com «comida dos pés à cabeça». Há pratos como bucho, bochecha de vitela, sardinha em escabeche, rabo de boi ou um arroz de enchidos à moda antiga.

 

02. Restaurante Torreão

Será difícil encontrar miradouro que se compare ao do topo de uma muralha, carregado de história e solenidade. Por isso, o velho cubelo da Muralha Fernandina, construída no século XIV, onde em 2016 se foi instalar o restaurante Torreão, é uma joia escondida que vale a pena descobrir. Do fresco terraço, a panorâmica enche o olhar com um cenário que inclui a ponte da Arrábida de um lado e as torres da Sé do outro. Pelo meio desenham-se os contornos do rio Douro, ladeado pelos telhados e claraboias nesta margem, e pelo cais de Gaia na outra.

A vantagem é que ali se pode almoçar e jantar, com pratos inspirados nos sabores tradicionais. A carta vai mudar no próximo mês, mas para já ainda chega à mesa o bacalhau confitado com cebolada de laranja, o polvo assado e as afamadas sobremesas.

A dois passos dali, no Jardim das Virtudes, também se parece estar numa varanda para o Douro, nos vários socalcos que escondem muitos recantos a descobrir, com esculturas e até um tesouro botânico, a maior ginkgo biloba do país, com cerca de 35 metros de altura, e, certamente, a mais privilegiada das vistas.

Vista do restaurante Torreão, na Rua das Virtudes. (Fotografia de Cristiano Silva/GI)

 

Será difícil encontrar miradouro que se compare ao do topo de uma muralha, carregado de história e solenidade. Por isso, o velho cubelo da Muralha Fernandina, construída no século XIV, onde em 2016 se foi instalar o restaurante Torreão, é uma joia escondida que vale a pena descobrir. Do fresco terraço, a panorâmica enche o olhar com um cenário que inclui a ponte da Arrábida de um lado e as torres da Sé do outro. Pelo meio desenham-se os contornos do rio Douro, ladeado pelos telhados e claraboias nesta margem, e pelo cais de Gaia na outra.

A vantagem é que ali se pode almoçar e jantar, com pratos inspirados nos sabores tradicionais. A carta vai mudar no próximo mês, mas para já ainda chega à mesa o bacalhau confitado com cebolada de laranja, o polvo assado e as afamadas sobremesas.

A dois passos dali, no Jardim das Virtudes, também se parece estar numa varanda para o Douro, nos vários socalcos que escondem muitos recantos a descobrir, com esculturas e até um tesouro botânico, a maior ginkgo biloba do país, com cerca de 35 metros de altura, e, certamente, a mais privilegiada das vistas.

 

03. Miradouro da Rua das Aldas

Quem se passeia pelas imediações da Sé Catedral, encontra vários poleiros de onde ter vista elevada sobre a cidade, o rio e a outra margem. Mas há um pequeno miradouro, instalado à porta da estreita rua das Aldas, que oferece uma paisagem particular. Orientado a poente, deixa-se banhar pela luz quente do crepúsculo que cobre de tons alaranjados o casario, encadeado da Baixa até à Ribeira.

Na pintura entra ainda o Palácio da Bolsa, e o Jardim do Infante D. Henrique, mas a composição é dominada pelo património religioso da cidade, com a Igreja de São Lourenço – ou dos Grilos, como é conhecida -, em primeiro plano. O edifício, erguido ao lado esquerdo do miradouro, absorve quase toda a visão lateral, sem que disso resulte uma perda inestimável da paisagem. É o enquadramento perfeito para uma já bela imagem que se pode admirar no recosto de um dos bancos de pedra.

Dali, o único indício que se tem do rio é um pequeno vislumbre entre a massa de edifícios da Ribeira, e a fachada gótica da Igreja de São Francisco, atravessado de vez em vez pelas embarcações que por lá se passeiam e levam em passeio, em aparições inesperadas. Boa notícia, para quem aprecia uma vista sobeja de rio, é que se pode subir às torres sineiras da Igreja dos Grilos – existe ainda um passadiço entre elas – e dali ter plano desafogado do Douro, a Ponte Luís I e o bulício de pessoas na zona ribeirinha.

Ao descer das torres vale ainda a pena continuar a visita até ao Museu de Arte Sacra e Arqueologia, instalado no antigo Colégio Jesuíta de São Lourenço, para conhecer outros tesouros de encher a vista.

A vista do miradouro com vista para os telhados do centro histórico do Porto. (Fotografia de Igor Martins/GI)

+ Onde comer

A Ribeira, a dois passos dali, tem alguns bons restaurantes de peixe fresco e de outros pratos da cozinha portuguesa. É o caso do robalo ou a dourada ao sal da Taberna dos Mercadores, ou das travessas generosas de rabo de vitela, galo à bordalesa e arroz de lagosta da Adega São Nicolau.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Porto: onde comer com vista para o rio em Miragaia
Comer e beber com vista para a água no Grande Porto
Este miradouro tem vista sobre o Tejo e a Baixa pombalina




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend