Mergulhos num oceano com caráter, na Praia do Furadouro

(Fotografia de Tony Dias/Global Imagens)
A praia do Furadouro tem mar cheio de personalidade, barracas na areia, marginal espaçosa rente à costa, avenida repleta de comércio. Tem peixe fresco e animação de verão.

O areal é ligeiramente inclinado, declive subtil a descer em direção ao mar, esse oceano que amaina no verão e ganha peito no inverno. A faixa de areia, encaixada entre paredões que quebram um Atlântico imponente, tem barracas, espaço para toalhas e guarda-sóis, passadiços de madeira a norte e a sul. É uma praia vareira com lugar privilegiado no roteiro balnear de Ovar.

O horizonte é vasto, o mar marca a cadência dos dias, ora mais tranquilos, ora mais desassossegados. O surf ganhou raízes ali, há momentos com ondas e surfistas em movimento, há dias de mergulhos com bandeira verde ou amarela, e aquele cheiro inconfundível a maresia. A praia do Furadouro tem calçadão largo para passear rente ao Atlântico sem os pés na areia. Tem bares, cafés e esplanadas entre a marginal e o areal. E a via principal, a Avenida dos Bombeiros Voluntários do Porto, larga e reservada a peões, é habitada por casas de azulejos, restaurantes, cafés, padarias, lugares para petiscar, esplanadas, supermercados, lojas de recordações e de artigos para o surf. Não falta nada e há bastante gente no verão, avenida abaixo, avenida acima. No topo, antes da praia, peixaria do lado esquerdo, restaurante e gelataria à direita, ao centro, os peixes gigantes feitos de pedra do escultor Paulo Neves – spot procurado para sessões de fotografias para mais tarde recordar o verão.

Furadouro é peixe à mesa, e variedade não falta, cheirinho a grelhados, brasas em fogareiros, marisco tratado como deve ser.

Vários caminhos vão dar à praia. De perto ou de longe. De Esmoriz, na ponta norte do concelho, ou até mesmo de Espinho, no município vizinho a partir dos passadiços da barrinha, entra-se na Ecopista do Atlântico, ciclovia de quase 10 quilómetros, para fazer em duas rodas ou a pé pela floresta sempre junto à costa até ao Furadouro. No posto de turismo, do lado norte, há bicicletas, ou melhor, as BIAS, de uso partilhado, disponíveis sem custos para umas voltinhas, para conhecer o Furadouro e o que há ao redor.

Peixe fresco n’ O Tasco

(Fotografia de Tony Dias/Global Imagens)

É uma casa simples, despretensiosa, ambiente familiar, bastante variedade de peixe fresco todos os dias. Lulas grelhadas na brasa com batata cozida e molho verde é o prato que mais sai da cozinha, o mais solicitado. Há bacalhau, carapau, dourada, sardinha, robalo, besugo, polvo. Caldeirada de peixe e arroz de marisco por encomenda. Também há pratos de carne, entrecosto e barriga de porco no churrasco, bife de vaca grelhado. O Tasco fica perto do mar, na Ria dos Mercantéis, número 30, reservas através do 256591450. Aberto de quinta a terça-feira ao almoço das 12h às 15h e ao jantar das 19h às 22h. Encerra à quarta.

Dormir num hotel com vista de mar

(Fotografia de Tony Dias/Global Imagens)

Tem quatro estrelas, três pisos, 24 quartos duplos e três suítes, spa com luz natural, piscina aquecida, ginásio e restaurante. O Furadouro Boutique Hotel Beach & Spa tem apenas o mar e a praia pela frente, vista privilegiada para o Atlântico a partir da Avenida Infante D. Henrique, design moderno, decoração a condizer com o espírito balnear que se quer descontraído. Quarto duplo a partir de 111 euros com pequeno-almoço (256590090).




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