Depozito
Na nova sinergia entre A Vida Portuguesa e a Portugal Manual, dá-se palco ao artesanato nacional de ontem e de hoje – o tradicional e o contemporâneo -, com olaria, cestaria, tapeçaria, joalharia ou vestuário.
A admiração mútua não era recente, mas a ideia surgiu há dois meses, fruto de uma conversa com mais de duas horas onde se “alinharam sonhos” e “visões”. Na novíssima Depozito, a sinergia que surgiu de dois projetos de sucesso, A Vida Portuguesa (de Catarina Portas) e a Portugal Manual (de Filipa Belo), o artesanato tradicional e o saber-fazer com décadas de experiência convivem debaixo do mesmo teto com as peças de artesãos emergentes e contemporâneos. E o timing não podia ser melhor.
“Queremos promover esse encontro entre o tradicional e o contemporâneo. Um não existia sem o outro. Hoje em dia, criou-se uma janela de tempo preciosa e urgente para cruzar os dois mundos”, explica Catarina, que reaproveitou o espaço junto ao armazém e escritório d’A Vida Portuguesa para abrir esta nova loja. “Temos ambas uma paixão pela identidade portuguesa e o artesanato tem sido um pouco mal tratado”, continua Filipa.
Pelas prateleiras, cabem cerca de 80 artesãos e projetos de norte a sul, da olaria utilitária e decorativa em barro negro e vermelho, às peças em cortiça, cestaria tradicional, loiça de Viana, máscaras de Caretos, tapetes de trapo, cobertores de papa, saboneteiras em mármore, camisas bordadas de Guimarães, camisas e ceroulas dos pescadores da Nazaré, capuchas de Viana, figurado de Barcelos, aventais minhotos, malas feitas a partir de sacos de plástico no tear, casacos de burel, réplicas de cartazes de filmes e publicidade centenários, joalharia e serigrafia nacional. Em janeiro, chegam workshops, cursos e conversas, sempre a dar palco ao artesanato, o de ontem e o de hoje. Basta ir espreitando as redes sociais. NC
Uma Cantik
A loja Uma Cantik nasceu das viagens de um jovem casal pelos países asiáticos e vende objetos decorativos para a casa, feitos por artesãos indonésios.
Uma significa “casa” em tétum (a língua timorense), e cantik significa “bonita” em bahasa (a língua indonésia). Mas, mais do que esta junção de línguas, a Uma Cantik nasceu de um somatório de viagens e experiências vividas por Marta Vieira (29 anos, formada em gestão) e Bram Vingerling (34 anos, holandês e especialista em direitos humanos) em países como Timor, Indonésia e México, pelos quais passaram por questões de trabalho e, mais tarde, como casal. Após procurarem cooperativas e fornecedores locais durante os meses em que estiveram em Bali, “de mota e mochila às costas”, decidiram criar a marca para trazer o estilo de vida “quente e descontraído” daqueles países, através da decoração de interiores.
São objetos simples, rústicos e feitos de materiais naturais como a madeira, rattan e allan allan (folhas de palmeira e ervas tratadas), como candeeiros, abat jours, decorações de parede, acessórios de mesa, aparadores e cadeiras, almofadas, taças e pequenas estatuetas. AR
LX Cerâmica
Na nova loja da Lx Factory, em Alcântara, cabe louça nacional para vários gostos e carteiras, com peças de autor e de fábrica.
Pelas prateleiras da primeira loja da Lx Factory totalmente dedicada à cerâmica, há centenas de peças de autor e de fábrica tanto na vertente decorativa como na utilitária, de pratos a chaleiras, taças, azeitoneiras, travessas e jarras. Na morada gerida por uma dupla de amigas, apaixonadas por esta arte, destacam-se, por exemplo, a loiça em grés da CasaFina, irmã mais nova da Costa Nova, os vasos em forma de cabeça da Oito Atelier, ou os boobes – vasos com mamas criados pela dupla Natália Laureano e João Azevedo, que têm sido um sucesso de vendas). NC
Longitude : -8.2245
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