Jessica Lange: o regresso da comédia

Jessica Lange é uma presença marcante da antologia televisiva «American Horror Story» (AHS), de Ryan Murphy. O criador chamou-a para «The Politician», depois do ícone Barbra Streisand ter recusado o papel que acabaria por lhe ser entregue. Esta comédia musical, cuja segunda temporada estreou esta sexta-feira, 19 de junho, na Netlfix, é a sétima colaboração entre Lange e Murphy.

Filha de um caixeiro-viajante e de uma dona de casa, a artista, de 71 anos, foi aliciada pelo produtor Dino De Laurentis a integrar o mundo do cinema. Na altura, Jessica era modelo e o seu primeiro papel foi como protagonista no filme de 1976 «King Kong». A crítica foi terrível e afastou-a durante três anos dos ecrãs. Chamaria a atenção – e recolheu rasgados elogios – com «O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes» (1981) e «Tootsie – Quando Ele Era Ela» (1982). Nunca mais ninguém a parou.

Para trás ficou uma infância marcada por constantes mudanças de casa, um curso de fotografia e um casamento com o espanhol Paco Grande. Foi com ele e por ele que deixou tudo para viajar pelos EUA e pelo México numa pick-up. O casal, que tinha um estilo de vida boémio, chegou a mudar-se para França e a viver em Paris. Exploração era a palavra de ordem!

Separou-se de Grande em 1973 e regressou aos Estados Unidos, fixando-se em Nova Iorque para trabalhar como empregada de mesa e dividir apartamento com Grace Jones e Jerry Hall. O mundo da moda chegaria e, com ele, toda a mudança de uma vida.

Atualmente, Jessica Lange acumula dois Óscares (de Melhor Atriz Secundária por «Tootsie» e Melhor Atriz Principal por «Céu Azul», de 1995), três Emmy, um Tony, cinco Globos de Ouro e um SAG Award. Para se tornar uma artista EGOT (a estrita lista de vencedores dos quatro principais prémios norte-americanos), só lhe falta um Grammy.




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