Está prestes a arrancar a 21ª Festa do Cinema Francês. A iniciativa começa no dia 8 de outubro e decorre até dia 4 de novembro, em cinco cidades pelo país. As salas de cinema de Lisboa, Almada, Coimbra, Oeiras e Porto vão receber, ao todo, 54 filmes, a maioria dos quais de produção recente e em estreia.
Os filmes em antestreia são 14 e destaca-se A Boa Esposa, com Juliette Binoche; Thalasso, com Gerard Depardieu e Miss, o mais recente filme do luso-francês Ruben Alves. Já o módulo Segunda Chance reune películas que estrearam antes das salas de cinemas fecharem, a propósito do confinamento obrigatório. Retrato da Rapariga em Chamas, J’Acuse – O Oficial e o Espião e Festa de Família são alguns delas.
Também faz parte desta edição um retrospetiva da obra da realizadora, atriz e ativista Delphine Seyrig, “uma das primeiras mulheres a erguer a voz contra o patriarcado na indústria do cinema”, segundo a organização. Em parceria com a Cinemateca Portuguesa serão exibidos alguns clássicos de realizadores conceituados da “Nouvelle Vague, tais como Muriel ou le temps d’un retour de Alain Resnais ou Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles”. Assim como o espólio de filmes que Dielman realizou sozinha ou ao lado de Carole Roussopoulos e Ioana Wieder, como Manifesto 1967 ou Les trois portugaises, sobre Isabel Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa.
