A Rua Visconde das Devesas estende-se por cerca de um quilómetro e une a estação de comboios das Devesas à Avenida Infante D. Henrique. O nome é uma homenagem a António Joaquim Borges de Castro, nascido a 1814, na Feira, e que teve um papel importante na história gaiense do século XIX.
Casou com D. Mariana Vitória Pinto de Almeira, senhora da Quinta das Devesas, foi vereador e presidente da Câmara Municipal e «instituiu seis prémios para serem atribuídos anualmente aos melhores alunos de ambos os sexos das freguesias de Santa Marinha e Mafamude», lê-se no livro Património Humano, Personalidades Gaienses.
O título de visconde das Devesas foi-lhe concedido em 1879, por D. Luís I, que também o nomeou fidalgo cavaleiro da Casa Real. Nas décadas de 1860 e 1870, a sua propriedade das Devesas foi ocupada por unidades empresariais, setor que marcou fortemente a vida da cidade até finais do século XX.
Hoje, o movimento é bem diferente. Alfredo Sequeira, funcionário das caves Poças, garante que a rua era «muito habitada», relembrando as fábricas que funcionavam naquela zona – de fogões, candeeiros, colchões, sanitários e louças. Mesmo não tendo já a agitação de outros tempos, há boas razões para ali dar um passeio.
PAINEL DE AZULEJOS
Na parede de um dos armazéns da Gran Cruz (340-344), observa-se um painel com 1800 azulejos onde está representado um barco rabelo da Porto Cruz no Douro.
Longitude : -8.61955009999997
Longitude : -8.619303700000046
Longitude : -8.617896299999984
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Longitude : -8.614818000000014
Longitude : -8.613919899999928
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