A vista panorâmica sobre Gondomar, Porto e outros concelhos limítrofes é o grande trunfo do MONTE CRASTO, o ponto mais alto da cidade, com 194 metros de altitude. Mas esta colina arborizada também é espaço de caminhadas e desaceleração, com os seus jardins, mesas de piquenique e a Capela de Santo Isidoro lá no alto. Perto dela, ergue-se ainda O MONTE, um bar com esplanada, lareira rústica e snacks fumegantes, da francesinha ao prego e à sandes de pernil com queijo da serra.
“Comida boa não sobra” é o lema da HAMBURGUERIA D’AVÓ ANA, que apetece levar para a vida. O restaurante familiar, inspirado pela figura que lhe dá o nome (é dela a frase), arrancou na Maia e, entretanto, alastrou a Gondomar. Ricardo Azeredo (na fotografia com a mãe, Amélia) recorda que a avó fazia hambúrgueres para os netos, picava a carne e adicionava “um segredo”. Dela ficou, por exemplo, a cebola em redução de vinho incluída no hambúrguer de bacalhau à Brás, preparado na hora, tal como as restantes opções, do hambúrguer de alheira shitake ao Marrão, com carne, bacon e ovo.
Outro espaço onde dificilmente algo ficará no prato é o BASHO SUSHI HOUSE, que procura adaptar as propostas aos gostos dos clientes, consoante preferiam sushi mais tradicional ou de fusão, explica a responsável, Geovana Campos. A propósito, Basho, em japonês, “é lugar de estar, lugar para sentar”. Bate certo, porque apetece mesmo ficar a saborear aqueles pratos de peixe fresco elegantes e coloridos, sob o teto forrado com pauzinhos.
Nossa Senhora do Rosário
A Romaria de Nossa Senhora do Rosário, S. Cosme e S. Damião, ou Festa das Nozes, com mais de 300 anos, é a grande manifestação popular do concelho. Realiza-se em outubro, em Gondomar (S. Cosme), mas neste ano foi cancelada, devido à covid-19.
A nova casa do chef Moura
O chef José Moura, que até há pouco tempo esteve n’ O Cardeal, em Baguim do Monte, abriu em agosto o primeiro restaurante verdadeiramente seu e da família. O MOURA’S é uma casa de “comida da avó, feita com os temperos de antigamente”, onde se come barriga de leitão, bacalhau, polvo (“mesmo polvo, não é pota”) ou carne arouquesa, descreve a filha Isabel. À semana, ao almoço, há prato do dia, como tripas ou rojões, e domingo é dia de cabrito e vitela assados. O chef entrou neste mundo aos 14 anos. “Começou a lavar tachos do tamanho dele, foi aprendendo, fez cursos, ganhou amor”, resume Isabel, enquanto o pai ultima o cozido, com as “carninhas todas como deve ser, em vinha d’alhos, de véspera”.
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