Os prémios Best of Wine Tourism são atribuídos, desde 2003, pela Great Wine Capitals Global Network, uma rede de cooperação internacional que junta onze cidades com regiões vitivinícolas reconhecidas à escala global. Desse leque faz parte o município do Porto (em representação das regiões dos Vinhos do Douro, Porto e Vinhos Verdes), assim como Adelaide, Bilbao, Bordéus, Cidade do Cabo, Lausanne, Mainz, Mendoza, São Francisco/Napa Valley, Valparaíso e Verona.
Na gala anual de entrega dos prémios, que decorreu na passada quinta-feira, em Mainz, na Alemanha, foram anunciados os dez grandes vencedores – entre eles, esta quinta no Douro. Mas o júri considerou que o WOW estava entre os “melhores dos melhores negócios de enoturismo”, mesmo não se enquadrando nas categorias a concurso, e concedeu-lhe um galardão excecional, que, até à data, só fora atribuído uma vez (ao projeto La Cité du Vin, em Bordéus, França). Em causa, as “características excecionalmente ricas” do projeto, e os seus “benefícios significativos para a região e para o enoturismo”.
“O World of Wine faz jus à sua sigla – é uma genuína interceção de cultura e património que impressionou os membros do Comité Executivo das Great Wine Capitals e os levou a conceder um raro prémio”, afirmou Catherine Leparmentier, diretora executiva daquela rede. O júri também teve em conta o impacto daquele projeto do Grande Porto na economia local, designadamente, a criação de mais de 250 postos de trabalho.
O WOW exigiu um investimento no valor de 105 milhões de euros, que se traduziu numa área bruta de 55 mil metros quadrados, com sete museus, doze restaurantes e cafés, lojas, uma Escola de Vinho, um espaço de exposições e diversos espaços de eventos. Abriu ao público, no centro histórico de Gaia, no verão de 2020.
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