Café e infusões ao peso numa nova banca do Mercado do Bolhão

Renato Andrade, dos cafés e Chás da Tuca. (Fotografia de Pedro Correia/GI)
A EVASÕES acompanhou a reabertura do Mercado do Bolhão, que aconteceu dia 15 de setembro. Falou com inquilinos antigos e com os novos, como Renato e Susana, dos Cafés e Chás da Tuca.

Em 2018, Renato Andrade e Susana Ribeiro abriram a cafetaria de especialidade C’Alma, no Ateneu Comercial, a dois passos do Bolhão. Passado um ano, lembra Renato, surgiu a ideia de abrir mesmo no Mercado do Bolhão. “Ficamos a aguardar porque não sabíamos como se iriam processar as atribuições de licenças”, conta Renato.

Quando surgiu a oportunidade, já se tinha instalado a pandemia e “foi complicado, mas decidimos na mesma arriscar”. Foram a concurso e conseguiram ganhar uma banca para o C’Alma, onde se vendem apenas bebidas de espresso feitas com café de especialidade. Mas não quiseram ficar por aqui. Pensaram ir de encontro ao que “agrada mais ao mercado português”, com café mais “democrático”, misturas tradicionais com cevada, chás e infusões. “Não podemos estar focados só no café de especialidade, por isso fizemos uma marca diferente”, diz. Assim nasceu a Tuca – uma homenagem à cadela já falecida dos proprietários.

O café é vendido a peso, em grão ou moído na hora. Quem preferir café de especialidade, também tem. “Trabalhamos com a Senzu e a 7G, só torradores portugueses. Mesmo nas infusões, trabalhamos com o Cantinho das Aromáticas e a Ervital”, conta Renato.

Têm também alguns souvenirs: os “parachutes”, saquetas de café já moído, seladas, que funcionam como filtro. “É só abrir, pôr em cima de um copo e preparar com água quente”, explica. O filtro é descartável e biodegradável. Os chás podem ser vendidos em latinhas com a imagem da Tuca.




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