“Foi mesmo uma surpresa, não é um prémio que se ouça falar tanto como outros”, conta o chef Vasco Coelho Santos, do Euskalduna Studio, à EVASÕES. O chef portuense confessa sentir-se “muito orgulhoso” e vê esta distinção como um estímulo para continuar.
“Além de dar notoriedade, é algo para motivar e dar ânimo a mim e à minha equipa, principalmente depois de um período tão difícil como foram estes últimos dois anos”. O Euskalduna Studio continua a trabalhar de terça a sábado ao jantar com um menu de 10 momentos e duas surpresas. Recentemente, começou a abrir aos sábados ao almoço. “Como o Porto ainda não recuperou completamente, pelo menos em relação a Lisboa, há dias da semana que são mais fracos, por isso resolvemos fazer um almoço semanal”, explica.
Este ano, o menu está mais virado para os produtos do mar e vegetais, deixando as carnes um pouco de lado. “Estamos mais criativos que nunca”, considera o chef, acrescentando que a Peixaria [by Euskalduna, outros dos seus projetos], “tem permitido comprar diferente e melhor” no que diz respeito a peixes e marisco.
Além da Peixaria e do restaurante Euskalduna Studio, o chef gere outros projetos: o Ogi’s Kitchen (padaria e brunch), o Sêmea, com petiscos para partilhar, e o Euskalduna Private Cooking.
O prémio Chef de l’ Avenir , uma das várias distinções atribuídas pela Academia Internacional de Gastronomia, existe desde 1996. Em 2009, Portugal entrou na lista de vencedores, com um prémio atribuído ao chef Bertílio Gomes, e de lá nunca mais saiu.
Luís Américo, Ricardo Costa, Vítor Matos, Filipe Carvalho e, o ano passado, Alexandre Silva, do Loco, são alguns dos já premiados. Da lista deste ano fazem parte também Lucía Freitas (Espanha), Florent Pietravalle (França), Caterina Ceraudo (Itália) e Jan Sobecki (Bélgica).
Este ano, a Academia entregou ainda uma distinção ao chef pasteleiro do restaurante Belcanto, Américo dos Santos, na categoria Prix au Chef Pâtissier.
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