O físico britânico Stephen Hawking, que morreu na madrugada desta quarta-feira na sua casa em Cambridge, com 76 anos, visitou Portugal algumas vezes ao longo da sua vida, a primeira das quais com uma viagem à capital na década de 60.
Mas foi na segunda vez que esteve em Lisboa, em outubro de 2014, que o cientista se apaixonou pelos Pastéis de Belém, que provou durante um passeio à Torre de Belém. Uma reportagem do Diário de Notícias dessa altura conta que o cientista que revolucionou o mundo da ciência, nomeadamente os estudos sobre os buracos negros, não comia um bolo há cerca de 30 anos, parte da sua dieta diabética. «O que ando a perder há 33 anos», disse quando provou um dos pastéis. Ainda nessa visita, Stephen Hawking passou algumas horas no Rossio, onde aproveitou para fazer algumas compras.
Nesse mesmo ano, tinha feito também uma visita à ilha da Madeira. A imprensa local noticiava na altura que o conceituado físico passeou por Câmara de Lobos e almoçou na zona velha do Funchal. Já dois anos depois, quando voltou a este arquipélago numa outra viagem de férias, Hawking almoçou na Quinta do Furão, em Santana, tendo provado um prato de peixe-espada-preto, uma matéria-prima muito usada na gastronomia madeirense. Antes de regressar a casa, ainda foi presenteado com uma garrafa de vinho Madeira Blandy Boal 68.
O cientista, que sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica, regressou ainda a Portugal no ano passado, tendo discursado na abertura da Web Summit, que decorreu no Parque das Nações, em Lisboa, e na qual falou sobre os perigos da Inteligência Artificial.
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