Há um novo alojamento a baixo custo em Vila Real

Vila Real, porta de entrada na região duriense e Trás-os-Montes, abriu em 2016 o seu primeiro hostel: Douro Village.

Colmatar a falta de espaços a baixo custo para pernoitar no centro de Vila Real foi o que levou Cátia Varela e Manuela Pereira a embarcar no projeto que fez renascer um prédio com 300 anos, na histórica Rua 31 de Janeiro. «A Cátia há muito que tinha esta ideia engavetada», conta Manuela, explicando que quando um familiar adquiriu o edifício, a primeira ideia foi convertê-lo em vários apartamentos para alugar. Mas Cátia conseguiu convencê-lo a deixá-la fazer um hostel.

Foi necessária muita insistência para o espaço conseguir ver a luz do dia. «Enterrámos tudo de alma e coração», mas o esforço valeu a pena. As características arquitetónicas do edifício foram deixadas intactas. O largo corredor que vai da porta à sala de estar e, depois desta, ao jardim, é singular. É nele que se encontram as duas entradas (uma de cada lado) para as camaratas, no andar superior.

«Provavelmente, o corredor era a entrada dos animais», explica Manuela. E o tanque que se encontra no jardim era onde os animais bebiam». Na reabilitação, as paredes de granito foram limpas e tratadas. Estão à vista, às vezes complementadas com algum revestimento em madeira. As vigas do teto remetem para o certo ambiente rural do século XVIII. A casa é luminosa, muito devido à porta de vidro que se abre para o jardim e também pelo predominante branco e cinza da decoração.

 

Portas abertas
O usufruto do hostel não está apenas reservado aos hóspedes. Periodicamente – principalmente agora que o calor está a chegar – realizam-se eventos como concertos ou festas.

 

As camaratas são seis e há também um quarto duplo, com quarto de banho privativo. Ao todo, o hostel tem 31 camas. E ficar numa camarata não significa aqui falta de conforto. Os beliches, em madeira, são espaçosos, reservando lugar para as malas. Cada unidade tem tomada de eletricidade e luz individual. Todos têm cortinas, o que permite alguma privacidade e a proteção da claridade matinal.

Privacidade e autonomia são palavras-chave para os hóspedes, que podem utilizar a cozinha para preparar refeições e mesmo ir até ao jardim colher laranjas e limões para fazerem os seus sumos ou batidos. Quem não quiser preparar o seu pequeno-almoço pode, por 3 euros, pedir o do hostel, que inclui pão, croissant, compotas, sumo, iogurte com frutas, cereais e café, e está também aberto também a não-hóspedes, que assim podem usufruir da aconchegante sala de estar ou do terraço, onde apetece estar, agora com o tempo mais quente.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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