O “Melhor Boutique Hotel de Luxo da Europa” é o Valverde, em Lisboa

Um dos novos quartos do hotel Valverde, em Lisboa. (Fotografia de Vítor Lopes)
Reaberto há pouco tempo com o dobro dos quartos, um novo restaurante, piscina e o mesmo charme de sempre, o Valverde foi eleito agora “Melhor Boutique Hotel de Luxo da Europa” nos World Travel Awards. É uma fusão entre a Avenida da Liberdade e as townhouses londrinas.

A antiga piscina no pátio central pode já ter feito uma capa da Condé Nast Traveller, mas é a mancha verde das árvores, arbustos, catos e fetos que torna o pátio do hotel Valverde um lugar fresco e tranquilo, de onde não apetece sair. A maioria dos hóspedes e visitantes do hotel deixa-se ficar por ali, sentado em cadeiras e sofás coloridos, enquanto bebe um cocktail, conversa ou desfruta de um chá da tarde com scones.

Qualquer refeição do restaurante Sítio pode ser servida no exterior, do pequeno-almoço ao jantar, e o bar homónimo, com espaço interior, também ganhou uma esplanada ao ar livre. Este novo capítulo deve-se a um período de obras de ampliação que permitiram ao Valverde crescer para dois edifícios virados para a
Rua de São José, sem perder a essência do que era desde a abertura, há sete anos, na Avenida da Liberdade.

O próprio nome do hotel remete para o sítio onde existiam umas quintas, demolidas a mando de Marquês de Pombal para se construir o elegante e arborizado passeio público de Lisboa, no século XVIII. Tal como no início, Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, do atelier Bastir, ficaram responsáveis pelo projeto de arquitetura e design da ampliação do edifício, que manteve o ambiente inspirado nas townhouses londrinas e nova-iorquinas.

Os interiores são de aspeto residencial, clássico e elegante. E se, por um lado, se mantiveram intocadas a Sala de Cinema, usada como biblioteca, e a Sala Valverde, com peças de arte e antiguidades; por outro, o projeto transformou dois quartos na Sala Jardim, prolongando-a para uma luminosa varanda. A receção também cresceu para um espaço maior e mais confortável para todos.

Expandido para o edifício São José, o hotel cresceu de 25 para 49 quartos e suítes, acedidos por corredores sóbrios e silenciosos. Cada aposento tem a sua personalidade a nível decorativo, mas nenhum descura o conforto e sofisticação que se esperam de um membro da cadeia Relais & Chateaux. Para complementar a oferta foram criadas também uma sala de ginásio e uma piscina exterior em pedra lioz, com água aquecida e vista para o pátio.

É essa, igualmente, a vista que se tem no restaurante Sítio. Criado de raiz com maior dimensão, ganhou painéis de madeira a separar as mesas, tetos em burel e pavimento em azulejo vidrado. Um cenário a condizer com a cozinha portuguesa contemporânea criada pela chef cabo-verdiana Carla Sousa, que propõe, entre outros pratos, vieiras braseadas; creme de espargos brancos com trufa; garoupa com emulsão de pimentos e arroz de bivalves; e sobremesas igualmente deliciosas.

A piscina aquecida do hotel tem vista para o pátio. (Fotografia de @alexdelrio)

 

Sítio aberto à cidade
Qualquer pessoa pode entrar para comer no restaurante/bar Sítio, desde o pequeno-almoço ao jantar.

 

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Artigo corrigido às 11h50 de dia 03 de novembro retirando informação acerca do brunch (que não está disponível de momento).




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