M.OU.CO: o novo hotel que tem a música como fio condutor

O M.Ou.Co é sala de concertos, restaurante e hotel. (Fotografia: Artur Machado / Global Imagens)
É um espaço novo e multifacetado, nascido numa rua discreta, perto da estação ferroviária de Campanhã. O M.Ou.Co - acrónimo para Música e Outras Coisas - funciona, ao mesmo tempo, como hotel, sala de concertos, bar e restaurante.

No lugar outrora ocupado por uma fábrica de geradores, está agora uma estrutura imponente, de cor alaranjada e traços minimalistas, com esplanada, jardins e piscina de água salgada. Betão e madeira surgem combinados com plantas naturais e apontamentos em pele, a acusar uma certa influência nórdica. O que une os diferentes espaços é essa estética entre o orgânico e o industrial, mas, sobretudo, a música. O M.Ou.Co dá especial atenção aos músicos – até criou um departamento de saúde para eles -, mas está aberto a todos: além de hotel, é sala de espetáculos, bar e restaurante.

“Quem vê de fora não imagina o que há aqui”, comenta a diretora geral, Teresa Martins, ao guiar-nos por aquela área com um total de 5000 metros quadrados. O M.Ou.Co iniciou a sua abertura progressiva à cidade em agosto. Primeiro, disponibilizou alguns dos 62 quartos e fez concertos grátis ao ar livre. A inauguração oficial da sala de espetáculos, com capacidade para 300 pessoas de pé e 180 sentadas, foi no dia 9 de setembro, com uma atuação do portuense Manel Cruz.

(Artur Machado / Global Imagens)

(Artur Machado / Global Imagens)

A oferta de alojamento é variada: há quartos com ou sem kitchenette, com ou sem área exterior, e até alguns duplex, batizados com nomes de canções de diferentes latitudes, como “Immigrant song”, de Led Zeppelin, “Vamos fugir”, de Gilberto Gil, “ou “Porto sentido”, de Rui Veloso. Gira-discos e guitarras fazem parte da mobília. À cabeceira, está um equipamento móvel que funciona como “concierge 24 horas” e ainda informa sobre sítios a visitar na cidade ou atividades culturais gratuitas.

O isolamento do som foi, naturalmente, tido em conta, para assegurar o descanso dos hóspedes. Tinha de ser, até porque “a sala de espetáculos está imediatamente abaixo de alguns quartos”, e também se convida os músicos a ficar ali a criar, conta Teresa, rematando: “Queremos vida, movimento”.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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