Desportos e contemplação nas novas Casas Bouça Maria, à beira do Tâmega

Os hóspedes têm acesso a passeios de barco e outras atividades na água. (Fotografia de Artur Machado/GI)
As Casas Bouça Maria, em Marco de Canaveses, combinam o conforto dos interiores com atividades ao ar livre, de cariz desportivo ou somente lúdico - do ténis à pesca, sem esquecer os passeios de barco. O rio surge como parceiro essencial.

Viive Poldsam e Rui Castro conheceram-se há 25 anos, quando trabalhavam em paquetes de luxo, conta ela, que é natural da Estónia. Decidiram fazer vida juntos em Portugal e, há mais de uma década, compraram uma quinta à beira do Tâmega, em Marco de Canaveses, para ser refúgio de família ao fim de semana. É um lugar de calma, com árvores, recantos bucólicos e campos desportivos, onde também se mergulha na piscina, não obstante a proximidade do rio. E tudo isso se encontra agora à disposição dos hóspedes das Casas Bouça Maria, o alojamento que o casal inaugurou, em junho, depois de ter adquirido e renovado construções vizinhas.

O acesso à quinta e ao rio. (Fotografia de Artur Machado/GI)

Varinho, Maria, Lininha e Princesa são as quatro casas abertas aos visitantes, que encontram ali conforto de braço dado com a natureza. A primeira é um T2 com terraço de dimensão generosa, a deixar ver um pedaço do Tâmega, enquanto as restantes são de tipologia T1. A madeira que em parte as reveste dá-lhes um encanto especial, sobretudo se estivermos nas varandas forradas com esse material aconchegante, qual ninho, de olhos no verde. As casas herdaram os nomes de antigos moradores, com exceção da Princesa, em cujo mezanino cabe uma cama king size. “Tivemos aqui um jovem arquiteto que estava apaixonado pela casa. Dizia: ‘É a minha princesa’. E ficou Princesa”, explica Viive, com um sorriso.

Independentemente da casa que se escolher, impõe-se gozar a vida ao ar livre, seja em modo contemplativo ou a mexer o corpo. A propriedade alia camas de rede, zona de churrascos, duas piscinas aquecidas e sauna a um amplo leque de atividades náuticas e desportivas. Procura-se incentivar aquelas práticas, ou não tivesse Rui Castro sido campeão nacional de ténis na juventude. Entre as modalidades representadas estão, além do ténis, o badminton, o futebol e o voleibol de praia, sendo o respetivo material cedido sem custos nem marcação prévia.

Chegados mesmo à beira do Tâmega, desponta uma vertente puramente lúdica. Fazer canoagem ou stand up paddle são possibilidades, claro. Mas também há canas de pesca e, por marcação, passeios de barco – uma máquina que ainda pode ser usada, por exemplo, para esquiar sobre a água. Diferentes maneiras de encarar o rio, o tempo livre, a vida. Todas com espaço lá.


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Apanhar um comboio-janela para o Douro

Quem quiser ir mais longe pode apanhar o comboio até Régua e Pocinho (Vila Nova de Foz Côa) e ir apreciando a paisagem do Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial. Mas em Marco de Canaveses não faltam propostas de lazer. Por exemplo, aproveitar a boa mesa, descobrir percursos pedestres e visitar espaços como o Museu Municipal Carmen Miranda ou as ruínas da cidade romana de Tongobriga.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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