Leiria
Chapelaria Liz
A história da Chapelaria (e sapataria) Liz confunde-se com a do comércio tradicional de Leiria. Está na antiga Rua Direita há 91 anos, sempre na mesma família, atravessando gerações. É agora a vez de Ana Paula Moreira abrir a porta todos os dias e decorar a montra, escolhendo os chapéus mais bonitos, clássicos e modernos, ou as botas e sapatos – que fazem por medida. A partir de 18 euros há boinas coloridas, chapéus a partir de 30. O calçado, em couro e cosido à mão, ilustra-se numas botas masculinas ao preço de 87 euros.
Livraria Arquivo
Antes da pandemia, o primeiro piso era palco assíduo de tertúlias, apresentações de livros e exposições, paredes meias com o bar, envidraçado, e apelativo para ler, escrever, ou conversar. Por estes dias é a esplanada de rua que acolhe esse público fiel. Lá dentro, a Arquivo continua a fazer jus ao título atribuído pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros: a livraria do país com melhor ambiente. Há sempre novidades que chegam, como a reedição dos bestsellers que assinala os 40 anos da Taschen, a 20 euros cada. Ou as mochilas mais práticas e multicolores da Fjalraven (em que a ocre é a cor sensação deste outono/inverno), a 89,95 euros.
Natura Teix House
Elsa Oliveira, arquiteta paisagística, decidiu encontrar-se num negócio próprio, que junta decoração com plantas naturais e flores secas, cristais, reiki e meditação. Inspira-se na energia das plantas e transporta-a para a casa dos outros, sempre que faz um «jardim mágico», ou tão só uma planta protetora, como as miniespadas-de-são-jorge. Com a ajuda de Teix, o elfo protetor da natureza.
Cascais
Déjà Lu
Centenas de livros novos e usados preenchem as estantes da Déjà Lu, que abriu portas há cinco anos. A ideia nasceu com um blogue de leilões online de livros usados, criado por Francisca Prieto, com a mesma missão social e nobre que mantém hoje: reverter o lucro de vendas para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21. Nesta época natalícia, o piso térreo tem descontos até 20%. Há um mês, surgiu a loja-irmã Indie, Not a Bookshop, ali ao lado, também serve de livraria e junta às páginas escritas produtos nacionais como chás, capas de livros e cadernos.
White & Voodoo
É neste espaço amplo no centro da vila cascalense que se juntam moda, design e arte, pelas mãos de Rita de Sá, que desenha não só algumas das peças de roupa feminina, num estilo tanto casual como elegante, como vestidos, camisas, túnicas, pijamas, biquíni, malas, botins e sapatos, em materiais como linho, ganga, cabedal ou algodão, como também assina quadros que misturam pintura e colagem. Na White & Voodoo, também há espaço para peças de decoração ecléticas, que vão das canecas aos puffs em veludo e candeeiros. A concept store tem duas moradas, uma segunda em Lisboa, mas por enquanto apenas esta está a funcionar.
Oeiras
Comvida
Uma boa alternativa para um presente mais personalizado, ao preço que cada um queira gastar, é fazer o nosso próprio cabaz para oferecer. Na Comvida, a nova mercearia e cafetaria sustentável de Oeiras, gerida pelo jovem casal Sofia Oliveira e Fábio Gomes, vendem-se vinhos naturais e biológicos (dos verdes a referências de Trás-os-Montes, Leiria e Penalva do Castelo) e azeites com a mesma linha de produção, de Castelo Branco. Depois é juntar ao cabaz leguminosas, farinhas e frutos secos vendidos a granel. De caminho, pode petiscar no luminoso espaço, com propostas vegetarianas e veganas como panquecas, tostas doces e salgadas, sopas, hambúrgueres ora de cogumelos, ora de abóbora e ganaches de alfarroba.
Setúbal
Check.in
No Check.in, a nova concept store da Baixa setubalense que junta cafetaria e loja de produtos portugueses, há presentes de papelão pendurados num ramo de pinheiro e uma montra de artigos da Bordalo Pinheiro a piscar o olho a quem não tem ideias do que oferecer. Mas a ideia da setubalense Érica Lopes, 43 anos, foi reunir uma coleção de artigos nacionais, todos eles bons candidatos a presentes: sabonetes da Castelbel e da Portus Calle, calçado de fabrico sustentável d’ As Portuguesas e mantas de algodão da Futah. Na gama regional há esses de Azeitão, pastéis, bombons, moscatel e vinhos, e ainda mel de Dornes e conservas de Portimão, por exemplo.
Anicha
O nome e logotipo referem-se à formação rochosa em frente à Praia do Creiro, na Serra da Arrábida, e foram ideia de Catarina Santos, setubalense de 30 anos que sempre foi apaixonada por moda. “Um dia hei de ter uma marca minha”, atira com convicção, explicando que o projeto era para vender, inicialmente, só calçado. Nas prateleiras, a marca portuguesa Cubanas está em destaque por ter sapatos leves e confortáveis – atesta a lojista com uns ténis calçados. Os restantes artigos chegam de Espanha, como os sapatos ecológicos unisexo da Natural World e as peças de roupa da Maggie Sweet. Também há chapéus de senhora da marca californiana Brixton, para completar o figurino.
Loiças & Coisas
Um guardanapo de pano com argola e individual conjugados com os pratos certos podem fazer a diferença na composição da mesa da consoada. Sandra Almeida sabe-o bem, por isso juntou várias propostas natalícias na Loiças & Coisas, que abriu na Baixa em julho. Ao fim de 23 anos na área dos Recursos Humanos, decidiu dedicar-se a uma loja de presentes que a cidade não oferecia, na sua opinião. Neste cantinho colorido vende loiças amorosas de marcas
portuguesas como a Mercearia da Cerâmica e Costa Nova – pratos, bases para bolos, bases para sobremesas e cupcakes, taças, serviços de chá e de café -, bem como toda a parafernália de objetos decorativos inerentes a uma sala de jantar. Há brinquedos em madeira e metal, almofadas, decorações para o pinheiro de Natal, marcadores de mesa e bonecas de pano perfumadas. Para consumir, as sugestões recaem nas bisnagas da Meia Dúzia, chás, especiarias francesas, sabonetes e cremes. Todas as semanas chegam novos produtos à loja, para serem vendidos a “preços acessíveis”.
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