Na sala dominada pelas madeiras há apontamentos de corda, a remeter para aquela que é «a terra das cordas e dos pescadores». Mas o que diferencia a casa – aberta desde março de 2017 num edifício de 1700, património histórico de Vila do Conde – não vem do mar.
A Biferia «é um restaurante de carnes de qualidade superior», feitas de forma tradicional, na brasa, explica Pedro Maia, realçando a aposta nas maturadas e nas raças autóctones, de que são exemplo a Mirandesa, a Barrosã, a Arouquesa, a Minhota e também na Rúbia Galega.
As opções compreendem desde cortes individuais, como os bifes, maturados e frescos, até cortes grandes, para bem mais do que uma pessoa, como o T-Bone ou o Tomahawk.
O T-Bone é um corte «premium vendido ao quilo», com um osso em forma de «T», que de um lado tem o filet mignon e do outro tem vazio, e maturação de 30 dias, descreve Pedro. E o Tomahawk é outro corte «premium vendido ao quilo, característico por se fazer acompanhar do osso», mas no caso é servido o rib eye (centro do vazio), e a maturação vai dos 30 aos 60 dias.
As carnes descansadas e maturadas estão ainda mais em evidência na nova carta, que entra em vigor no início de maio. Uma das novidades é a «posta japonesa», uma carne descansada, do rib eye, que, como se adivinha, é de uma raça do Japão. A carta de vinhos também cresce em número de referências: passa a ter cerca de 50, três delas servidas a copo.
De resto, mantêm-se os acompanhamentos (do arroz caldoso ao linguini de legumes salteados), as sobremesas (como tarte de lima com frutos vermelhos) e as alternativas à carne. Quem preferir outras fontes de proteína tem as opções vegana e de peixe: bifes de seitan e de atum, respetivamente. «São bifes na mesma», observa Pedro Maia. «Somos a Biferia».
Longitude : -8.743018000000006
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