Um pão de ló no ponto certo na pastelaria Moinho Velho, em Coimbra

Pão de ló vencedor do concurso "O Melhor Folar e Pão de Ló de Portugal" (Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)
Nem muito húmido, nem muito seco, para partir à mão. É assim o bolo da pastelaria Moinho Velho que acaba de conquistar o primeiro lugar, na categoria pão de ló, no VIII Concurso ACIP – “O Melhor Folar e Pão de Ló de Portugal”.

Ovos, açúcar e farinha – peneirada e envolvida à mão, num toque final. Com estes ingredientes se faz o bolo da pastelaria Moinho Velho, em Coimbra, que conquistou o primeiro lugar, na categoria pão de ló, no VIII Concurso “O Melhor Folar e Pão de Ló de Portugal”, promovido pela Associação do Comércio e da Indústria de Panificação (ACIP), no passado dia 27. Em competição estavam cerca de 130 bolos alusivos à Páscoa, e aquele pão de ló voltou a merecer destaque entre os vencedores: já em 2018 obtivera o ouro; e, em 2020, a prata.

“A harmonia entre os ingredientes, a preparação e a cozedura é que fazem a diferença; não há nenhum ingrediente mágico”, conta João Paulo Rocha, mestre pasteleiro e um dos quatro sócios por trás da pastelaria Moinho Velho. O bolo vai ao forno, a 200 graus, durante aproximadamente 60 minutos, em cacos de barro. O resultado é “um pão de ló intermédio, entre o húmido e o seco, para partir à mão”, descreve João Paulo, que o confeciona há 30 anos, com base numa receita antiga que lhe foi passada. Por norma, cada unidade pesa um quilo e custa perto de 20 euros. Pode ser adquirido todo o ano, nem que seja por encomenda, e no Natal e na Páscoa está disponível todos os dias.

Há dois espaços Moinho Velho: um na Solum e outro no Arnado (onde fica a fábrica). Trata-se de um negócio familiar, que produz diversos tipos de pão e salgados, além de doçaria. A oferta inclui desde doces conventuais e regionais (alguns deles recuperados, como a cavaca alta de Coimbra, já premiada) até novas criações, havendo ainda margem para encomendas personalizadas.

João Paulo Rocha, o mestre pasteleiro do Moinho Velho. (Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

Amêndoas de Coimbra (e não só)
Nesta altura, o Moinho Velho produz umas 15 variedades de amêndoas artesanais, com diferentes cores e sabores. Há-as condimentadas, de morango, cereja ou pistácio, mas no topo das vendas estão as amêndoas de Coimbra, brancas e um pouco mais moles, informa o mestre pasteleiro João Paulo Rocha, acrescentando que foram recuperadas após muita pesquisa. Preços: entre 18 e 20 euros/quilo.

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