Porto: 6 balcões para comer sozinho

Percorra a fotogaleria para conhecer 6 restaurantes com balcões para comer sozinho no Porto.

Na fotografia: o balcão do restaurante Pisca, na zona da Foz, no Porto.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

01. Cervejaria Gazela

Há menos de um ano, a Gazela inaugurou uma morada nova, espaçosa e requintada, na Rua de Entreparedes. Porém é ao balcão do exíguo espaço original, entre a Praça da Batalha e a Ordem do Terço, que melhor se saboreiam os cachorrinhos mais famosos do Porto. Os anos passam e passam e o alongado e delicioso petisco picante mantém-se sempre em boa forma. O tradicional cumprimento de «passou-bem» à chegada e à partida é a prova de que ali todos fazem parte de uma família.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

02. Buraquinho

Ninguém diria que num canto da Praça dos Poveiros, abaixo do nível da rua, se esconde um espaço agradável e acolhedor que, desde 1927, mantém viva a tradição tão portuguesa de aproveitar todos os bocadinhos do porco. No Buraquinho ainda se serve – e com muito orgulho – bucho, orelheira, chispe, morcela, tripas enfarinhadas e rojões. Petiscos que podem ser servidos sozinhos ou agregados em simpáticos e úteis combinados. E convém não esquecer nunca as papas de sarrabulho e o bom vinho rosé da Mêda, duas outras especialidades da casa.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

03. Conga - Casa das Bifanas

Foi na Conga que se celebrizaram as carismáticas bifanas à moda do Porto. Muito mais do que uma febra, estas fatias laminadas e estufadas num molho rico e picante são servidas, bem molhadas, no pão e as da Conga são as mais famosas. O espaço renovou-se, mas ao seu balcão ainda se junta uma cidade inteira: o advogado e o trolha, a médica e a empregada de limpeza, e o arquiteto com o taxista. Do outro lado do balcão, há sempre gente atarefada, a falar em voz alta, com a urgência de quem sabe que há gente à espera para comer uma bifana.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

04. Confeitaria Cunha

Andando pelas famosas carpetes vermelhas da Cunha vê-se que o emblemático e singular balcão de madeira desenhado por Vitor Palla, Bento d'Almeida e João Bento d'Almeida – pioneiros do conceito de snack-bar em Portugal – continua tão belo e tão prático como quando foi inaugurado nos anos 1970. Também a sangria e as francesinhas, duas especialidades que, a par do bolo-rei, lhe deram fama, permanecem frescas e picantes, respetivamente. E, mais importante ainda, a simpatia de outros tempos ainda lá mora, e por isso ainda nos podemos sentir como que em casa.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

05. Pisca

Quase a chegar ao mar, bem em frente ao portinho da Cantareira, quando já anda no ar a brisa Atlântica, encontra-se o Pisca. Os casais podem ficar com as mesas do primeiro andar, pois no piso térreo está um agradável bar, de ambiente descontraído, à imagem das tradicionais barras espanholas, onde se pode apreciar um bom vinho a copo enquanto se vão saboreando petiscos como pimentos de Padrón, petingas, ovos rotos com linguiça picante, tortilhas, mini-francesinha ou até bochecha de vaca com puré de grão de bico. Para pedir, comer e repetir, sem culpas.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

06. BOA-BAO

O ambiente é o de uma cantina de Saigão dos anos 1920, e as receitas são de países tão distantes como Tailândia, Vietname, Laos e outros do continente asiático, que aqui se juntam – lado-a-lado e não em fusão – para uma viagem de sabores, à mesa ou ao balcão, que conta com mais de uma dezena de lugares virados para a cozinha. Pad thai com vegetais, noodles de arroz e camarão black tiger, caril amarelo de frango da Malásia, uma generosa sopa cantonesa de wonton com noodles de ovo e porco ou uma seleção de diversas entradas são algumas sugestões para quem chega ao Boa-Bao sozinho para um jantar, que pode arrancar com um cocktail de autor preparado também ele com ingredientes asiáticos.

(Fotografia: DR)