Ao chegar à Rua Bernardim Ribeiro, na Amadora, é com alguma estranheza que se depara com a porta d’O Quintal fechada. Mas tudo tem uma razão de ser: o restaurante funciona à porta fechada, pelo que é mesmo preciso bater para Margarida Breia vir receber os clientes.
Logo aí se percebe que se trata de um espaço informal. Foi assim que o idealizou Margarida, 28 anos, farmacêutica de formação e responsável pelo espaço, em conjunto com a família – a mãe psicóloga, o pai professor e o irmão chefe de cozinha. Quiseram replicar o ambiente que vivem em casa, animado por visitas espontâneas de familiares e amigos e onde os petiscos sempre estiveram presentes.
«Setenta e cinco por cento do que sai da carta são petiscos», diz Margarida. Apesar de haver também pratos principais de carne e peixe, a aposta é para manter, com a chegada do novo chef, David Coelho, amigo da família e com mais de 15 anos de experiência culinária, gastronómica e hoteleira, acabado de vir do Sheraton.
A carta vai ser parcialmente renovada, mas as gambas com coentros e alho, chips de batata-doce e maionese de pimento assado, o tataki de novilho e os ovos rotos mantêm- se, entre muitos outros, assim como os estaladiços de alheira com grelos e molho agridoce, ideais para dividir.
A ideia de Margarida é ter um petisco novo todas as semanas, além do prato do dia vendido a 7 euros. Já na hora de escolher a sobremesa, não vale a pena olhar para a carta: a oferta surge num tabuleiro onde há quase sempre banoffee e mousses de lima e de chocolate. Os restantes doces variam diariamente, o que garante sempre novidades e reforça o motivo para voltar.
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