O novo italiano que muda de carta e de aspeto ao longo do dia

O novo italiano que muda de carta e de aspeto ao longo do dia
O novo Caffè Di Marzano, dos mesmos donos da pizzaria Valdo Gatti, chega ao Chiado com personalidade versátil. É cafetaria de manhã, vinoteca e vermuteria de noite, e aposta nas mini-pizzas e massas à refeição.

É de forma camaleónica que se faz a ponte entre a Itália da década de 1950 e a Lisboa dos dias de hoje. O novo Caffè Di Marzano, que acaba de chegar ao Largo Bordalo Pinheiro, no Chiado, tem na mutação a sua mais visível valência, mudando de cartas ao longo do dia – com menus pensados para a manhã, o almoço e a noite – e alterando até partes da sua decoração com o cair do sol.

Com elementos de cafetaria, restaurante italiano, vinoteca e vermuteria, o novo e versátil espaço é a segunda morada do grupo TPPC, os mesmos donos da Valdo Gatti, a pizzaria biológica vizinha que está no Bairro Alto. Neste Caffè Di Marzano, faz-se uma homenagem à família Gatti e ao seu legado, nomeadamente ao café que o tio-avô dos sócios, Osvaldo Gatti, geriu durante muito tempo em Marzano, na província de Pavia, nos anos 50.

No período da manhã, os ovos confecionam-se de várias formas: Benedict (7€), no forno com espinafres, cogumelos e tomate-cereja (6,5€) ou em modo frittata, com cebola caramelizada e curgete (6€). Às clássicas panquecas com xarope de ácer (5€) juntam-se cinco variedades de foccacia, outras tantas de bruschettas ou taças com quinoa, sementes de cia e aveia com coco (5€). Para acompanhar, há café de de filtro e de especialidade, torrado localmente na Olisipo Coffee Roasters, que o barista Norbert Jencsik serve em cappuccinos, latter e macchiatos.

O Caffè Di Marzano é o novo inquilino do Largo Bordalo Pinheiro.

Ovos, panquecas e café de especialidade são algumas das propostas para a manhã.

Ao almoço, aposta-se nas pizzetas, versões pequenas das pizzas biológicas da Valdo Gatti, dos mesmos donos.

Ao almoço, algumas das propostas matinais mantêm-se mas o foco são as massas e as pizzettas, versões mais pequenas das pizzas biológicas da Valdo Gatti. No primeiro caso, escolhe-se entre cinco variedades, desde um Penne al Cavolfiore com couve-flor, açafrão, passas, amêndoas e pimenta a um Orechiette e bacalà, com bacalhau, alcaparras, funcho, aneto e limão, e a um Fusili ai Funghi com cogumelos, parmesão e salsa (ambos a 7€), por exemplo. Nas mini-pizzas, há oito opções: a clássica Margherita está lá (6€), assim como a Picante, com tomate, mozzarella e salame picante (7,5€) e a Salsiccia e Broccoli, com mozzarella, salsicha fresca, brócolos, pancetta e tomate seco (7,5€).

Situado no antigo Rei das Meias, com um pé direito alto e fachada envidraçada, há muita luz natural a entrar no Caffè Di Marzano enquanto há dia. No espaço, dividido entre um piso térreo e uma mezzanine, foi tudo construído de raiz. A decoração é elegante e torna-se ainda mais cosmopolita com o final de tarde e a chegada da noite, ficando a meia-luz. É nesta altura do dia que a fachada com cestas de frutas se esconde para se abrirem as portadas em vidro da zona de bar, mostrando as dezenas de referências que aqui se bebem.

Durante o dia, há muita luz natural no novo espaço do Chiado.

Há cinco opções nos pratos de massa.

Almôndegas e tomate: a clássica polpetta também cá está.

Nos vinhos, incluindo licorosos, há mais de 40 referências portuguesas e italianas, com foco nos biológicos e nos pequenos produtores, para saborear ao copo (a partir dos 3,50€) ou com opção de compra da garrafa para levar para casa. Como vermuteria que também é, existem quase duas dezenas de vermutes disponíveis no Caffè Di Marzano, entre as quais três portuguesas, como é o caso do madeirense Moot William Hinton.

De noite, as pizzetas e as massas mantêm presença, e são reforçadas com saladas, bruschettas e tábuas variadas de charcutaria e queijos italianos, acompanhados com pão de alho e foccacia biológicos no forno. A noite faz-se também de cocktails – e aqui juntam-se os clássicos às propostas com assinatura, feitas com base em café. Caso do Caffè Francescano (7€), com licor de avelã, licor de chocolate, café, aguardente velha e bitter de chocolate, uma espécie de sobremesa bebível.

De noite, o espaço torna-se numa vermuteria, com referências portuguesas e italianas.

Aos cocktails de autor, juntam-se os de assinatura, feitos com base no café.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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