No Xico Queijo, no Porto, há comida de tasca no jardim

Xico Queijo. (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
O Xico Queijo mudou-se das Galerias de Paris para o Jardim da Cordoaria, no coração da Invicta, com uma carta alargada de petiscos e comida típica de uma tasca portuense. Tem ainda uma agradável esplanada, enquadrada no arvoredo, num espaço que quer funcionar como ponto de encontro de amigos.

Mesas, cadeiras, guarda-sóis e almofadas que dão conforto aos bancos de pedra do Jardim da Cordoaria compõem a agradável esplanada do Xico Queijo. “Em termos de localização temos provavelmente das melhores esplanadas do Porto. Raramente está frio ou muito vento, e com uma praça gigante em frente. Até passa o elétrico”, comenta Paulo Sousa, um dos quatro amigos que se juntaram para abrir esta tradicional tasca portuense.

O Xico Queijo nasceu originalmente na Rua das Galerias de Paris, em 2014, mas mudou-se há menos de um ano para a Cordoaria. “Arranjamos esta lojinha pequena, que é o ambiente que nós procuramos para estar com os amigos, é mais um ponto de encontro. E optámos por ter pratos tradicionais de tasca portuguesa, como aqueles que saíamos para ir comer quando éramos novos”, conta Jorge Azevedo. O empresário portuense juntou-se a Paulo Sousa e outros dois amigos de longa data, Zeca Maia e Mário Carvalho, para criar uma casa à imagem das que sempre frequentaram juntos, mas “feita à nossa maneira”, realça Jorge. “Foi mais um negócio de amor que montamos aqui”, define Paulo.

O Xico Queijo mudou-se para o Jardim da Cordoaria. (Fotografias de Rui Oliveira/GI)

O caldo verde da casa.

De tábuas e petiscos, a carta do Xico Queijo Cordoaria alargou-se a pratos mais robustos, como as tripas à moda do Porto, o bacalhau no forno ou a recém-criada sandes de pernil com espinafres. Punheta de bacalhau, moelas, bifanas, sandes de rojão e salada de ovas são outras das especialidades que saem da cozinha, aberta das 12 às 23 horas, de terça a sábado, dando alento a quem apetece petiscar a meio da tarde.

O ex-líbris da casa é o pernil (ou joelho) assado no forno com batatas e tomilho, que já existia na morada anterior. “Era o prato que mais vendíamos lá”, confirma Jorge. Para acompanhar, há cerveja, sangria, receita e champarrião, e uma seleção de vinhos que vai mudando consoante os gostos pessoais e as novas descobertas do quarteto.

A tasca portuense é um projeto de quatro amigos.

A esplanada do Xico Queijo.

Lá dentro, naperons de renda, pratos decorativos, rádios antigos, bonecos de cerâmica e outras peças variadas adornam as prateleiras a todo o comprimento da sala, estreita mas airosa, de paredes forradas a azulejos brancos, onde os clientes escrevem comentários e dedicatórias e onde se pode consultar a lista de vinhos. Ao fundo, há permanentemente uma cascata sanjoanina.

A decoração foi inspirada no personagem que dá nome à casa, que por sua vez nasceu num desses convívios em redor da mesa, de onde brotam ideias e projetos. “O Xico Queijo era o nosso avô que tinha uma quinta, produzia queijo e era conhecido na aldeia como o Xico Queijo. Quando se vendeu a quinta, nós quisemos pegar nas coisas dele e trouxemos tudo para o Porto e montamos um negócio”, conta Jorge Azevedo.

Vale a pena provar: as propostas mais robustas

O menu tem pratos mais robustos: tripas à moda do Porto, bacalhau no forno, sandes de pernil com espinafres.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend