Giro: hambúrgueres slow-food de sabor luso-brasileiro

Na nova hamburgueria Giro misturam-se dois mundos e duas culturas ligados pela mesma língua e pelo mesmo gosto pela boa comida.

Foi para abrir uma hamburgueria de slow food que os irmãos Gustavo Silva e Renata Spitzer atravessaram o Atlântico. Vindos do Rio de Janeiro, encontram no centro de Matosinhos o sítio para um restaurante que quer «criar pontes» entre a cultura portuguesa e a brasileira. Vontade estampada nas toalhas de papel que cobrem as mesas do Giro Burguer.

Aqui, cruzam-se ditos populares à moda do Porto e gíria brasileira, como é exemplo «morto com farofa» (que por lá quer dizer «muito cansado»). Depois, são os próprios nomes dos hambúrgueres que homenageiam as potencialidades da língua: como «malta» (um hamburguer com cebola roxa caramelizada, bacon e cogumelos), o «fixe» (com carne, curgete grelhada, rúcula e tomate) ou o «giro» (carne, com queijo da Serra, cebola roxa crua, rúcula, picles e bacon grelhado).

As entradas são portuguesas e neste ponto os dois irmãos acertam bem na receita dos tradicionais bolinhos de bacalhau, servidos quentes, crocantes por fora e cremosos por dentro. Os hambúrgueres são servidos dentro do madeirense bolo do caco e na preparação da carne são utilizados cortes tipicamente brasileiros, o que muitas vezes «não é fácil de encontrar» por cá, diz Gustavo. As batatas são em forma de barco, o que ajuda a puxar e a segurar o molho. Uma boa ideia, tal como a dos «carimbos» com a marca da casa no pão dos hambúrgueres e a aposta nas cervejas artesanais. Tudo para comer e beber sem pressas.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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