Ílhavo
Restaurante Clube de Vela
Guloso que se preze há-de cobiçar a travessa lambareira do Restaurante Clube de Vela, na Costa Nova, com um misto de frutas e sobremesas. Mas a ementa reúne outras propostas igualmente estimulantes, do tradicional peixe grelhado no carvão ao marisco, passando pela carne maturada. Tudo para saborear num espaço renovado, que por fora apresenta riscas vermelhas, azuis e brancas, como os típicos palheiros da Costa Nova, e lá dentro surpreende pela sala envidraçada com vista para a ria de Aveiro. CF
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- Fotografias: Maria João Gala/GI
Coimbra
Italianino
Ainda não tinha provado nada no Italianino e já estava rendida à alegria e amabilidade do chef italiano Felice Jeva, que oferecia águas a quem aguardava, lá fora, por um lugar. Após várias visitas, inclusive à horta de onde vêm muitos dos produtos, tornei-me cliente habitual deste restaurante pequeno e caloroso. Como é difícil escolher entre as pizas artesanais, as pastas frescas e outros pratos que vão surgindo, às vezes deixo-me surpreender. Felice costuma dizer aos clientes: vou cuidar de ti. E cuida. CF
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- Fotografias: Maria João Gala/GI
Nazaré
MAD
É o projeto de vida de Slavo Husar, que deixou a Eslováquia em 2010 para trabalhar no oeste português. A vida de Slavo deu muitas voltas, tantas quantas gosta de dar à cozinha de fusão com produtos tradicionais. Inventou cada uma das receitas que ali se servem na louça de grés, sob as mesas de madeira clara, em cima da praia do Vale Furado. A vista é de cortar a respiração, com o Atlântico em volta. Mas os petiscos conseguem superar qualquer viagem imaginária: manteiga picante, queijo e salada de grão, lingueirão à bulhão pato ou camarão two-spicy-chefs, envolto em leite de coco e curcuma, num molho enriquecido com citrinos. E flores (comestíveis) a decorar. PSL
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- Fotografias: Maria João Gala/GI
Caldas da Rainha
Casa Antero
É uma antiga taberna o espaço que Paulo Feliciano e a irmã, Anabela, receberam por herança. Tudo começa e acaba ao balcão – o mesmo desde 1957. Começou por vender vinho a copo, o que ainda hoje se mantém. As pessoas traziam a comida e petiscavam, mais tarde começou a servir uma sopa, depois uns pastéis de bacalhau, e assim nasceu esta casa de petiscos. A vitrina do balcão exibe sempre salada de polvo, orelha de porco ou outros petiscos tradicionais, além dos novos: empadas de morcela com doce de abóbora, queijo, mel e nozes; croquetes de espinafres ou ovos rotos com batata-doce. PSL
Fotografia: Maria João Gala/GI
