Lê-se/ouve-se muito por aí que no Natal as calorias não contam. Sejamos honestos: contar elas contam, porém não se contam. A diferença é subtil mas crucial, até porque na ressaca das festas a balança costuma sentir a inflação. Mas o tempo é de balanços, não é de balanças. E é de doces natalícios, que, sim, regra geral, levam algum, senão mesmo muito açúcar, pese os ensinamentos seminais do então jovem Manuel Luís Goucha, nessa sua quimera algo esquizoide que foi a dos bolos sem açúcar. Não se ignore, portanto, a tradição. Por outro lado, antecipe-se a tradição, distribua-se a tradição: trocando por miúdos, não se guarde para a ceia de 24 todos os doces que se podem ir comendo até lá, sejam eles filhoses, azevias, sonhos, fatias douradas ou de bolo-rei. Em Lisboa, pode fazê-lo nestes oito sítios. Bom apetite e boas festas.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo. Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.