De Marvila para a marina do Parque das Nações: a nova vida do Dinastia Tang

(Fotografia de Carlos Pimentel/GI)
Desde que abriu portas na primeira morada, há uma década, tornou-se num dos restaurantes chineses mais populares de Lisboa e reabre agora de cara lavada, mais luminoso e moderno, no Parque das Nações. Para provar, há clássicos e novidades.

Viu-se obrigado pelo senhorio a fechar portas em 2020, mas a nova vida e morada do Dinastia Tang, que se tornou num dos restaurantes mais concorridos da zona oriental de Lisboa – na altura em Marvila –, só trouxe vantagens: está mais luminoso, com uma decoração mais moderna e colorida, ganhou uma ampla esplanada e tem o Tejo como vizinho do lado.

Uma década depois de se dar a conhecer à capital, o restaurante chinês reabriu na marina do Parque das Nações e manteve a homenagem à “diversidade” da cozinha chinesa, explica Binlu Zhu, que abriu a casa ao imigrar para Portugal na companhia da então mulher, a portuguesa Marisa Cerqueira. Na carta, que mistura alguns dos pratos clássicos do Dinastia com novidades, dá-se relevo às combinações picantes da região de Sichuan, aos adocicados de Jiangsu (onde se inclui Xangai, por exemplo) e aos sabores mais equilibrados de Pequim e Cantão.

O frango à General Tso é um dos pratos da casa. (Fotografias de Carlos Pimentel/GI)

Dez anos depois de abrir em Marvila, e quatro anos depois de ter fechado portas na primeira morada, o restaurante chinês está agora no Parque das Nações.

A cozinha a vapor ganhou maior espaço na carta, com uma seleção de dúzia e meia de dim sum, incluindo agora opções vegetarianas. À mesa chegam pratos como o frango à Sichuan, com polme crocante e malaguetas (18,8€); costelinhas de porco agridoce (18€); raiz de lótus com arroz glutinoso (14,8€); arroz de gambas com ananás (21,9€); porco adocicado às tiras com crepes (); vaca salteada com pimenta-preta; arroz frito com vaca e trufa negra (28,8€); o robalo agridoce, frito e apresentado já sem espinhas; ou o crocante frango do General Tso (19,9€), que mistura doce e picante. Mas também o sapo-boi cozido, um dos pratos mais picantes da carta, e o preferido do proprietário, natural da província de Guizhou, no sul da China, também ele apaixonado pelas áreas do design gráfico e da fotografia.

A vaca com pimenta-preta é outra das opções da carta.

Binlu Zhu, responsável pelo Dinastia Tang.

Se a anterior casa estava vestida de forma mais tradicional e era mais escura, o novo restaurante inspira-se nos anos 1920 e 1930 de Xangai, que já começava a incorporar elementos mais contemporâneos e a misturar-se mais com o ocidente. Das tradicionais lanternas aos letreiros em néon, sem esquecer as porcelanas, veio tudo da China. Para ajudar a matar as saudades de casa.

A esplanada, junto ao Tejo, soma cerca de 40 lugares.

Dinastia Tang. Passeio de Neptuno, 25A, Parque das Nações, Lisboa. Tel.: 214087840. Das 12h às 15h e das 19h às 23h. Encerra terça. Preço médio: 25 euros




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