Boas mesas para petiscar no Porto e em Lisboa

(Fotografia de Pedro Granadeiro/Global Imagens)
Tábuas de queijos e enchidos, pratinhos de petiscos, sanduíches e outras delícias de comer à mão, em mesas com vista ou num ambiente de aconchego, em esplanadas-surpresa nas traseiras ou nas ruas do centro histórico. O verão convida a petiscar e ao ar livre, e neste artigo sugerimos bons lugares onde provar petiscos e cocktails, ao almoço e ao jantar ou a todas as horas do dia. Nestas mesas do Porto e de Lisboa, os olhos também comem... e comem muito bem.

PORTO

Tábuas e pratinhos, para picar durante as tardes quentes de verão, são apostas destes quatro sítios no centro do Porto, todos com espaço exterior. Cocktails, sangrias e vinho a copo complementam a oferta.

 

GALERIA DO LARGO
Cozinha de autor para partilhar

Tipicamente portugueses, de inspiração oriental ou sul-americana – nas petiscadas de sexta, na Galeria do Largo, vale tudo. O objetivo é dar a conhecer o trabalho do chef Manuel Ferreira, e da sua equipa, com uma seleção de pratinhos a preços simpáticos.

A seleção de petiscos de autor a preço acessível regressou ao Galeria do Largo, para animar as sextas. A iniciativa arrancou no primeiro desconfinamento e regressou a 4 de junho, numa tentativa de atrair a população local a conhecer o restaurante, inserido no Porto A.S. 1829 Hotel, no Largo de São Domingos.

Segundo o chef Manuel Ferreira, a ideia passa por, num dia propício à descontração, e com calma, já que não interessa rodar mesas, “chegar às pessoas através do sabor”, apresentando sugestões que variam de semana para semana. Os petiscos ora foram repescados de cartas anteriores, ora fazem parte da atual, servindo-se neste menu “desconstruídos”.

As sextas-feiras servem também para testar novas criações e, sobretudo, quebrar a rotina da cozinha e deixar a criatividade fluir. Tudo em doses reduzidas para que seja possível dar a conhecer os dez petiscos – sete salgados e três doces – desta autêntica degustação, com o valor de 17 euros por pessoa.

O “menu de petiscos”, construído pelo chef e pela equipa, tanto dá a provar os clássicos, dos quais se destaca a mini francesinha, o mini prego de porco e as moelas guisadas, como se atreve por caminhos mais exóticos com um tataki ou um ceviche.

Sugestões já servidas incluem creme de nabo, rissóis de sardinha, e burrata com puré de beringela. À semelhança daquilo que já tem vindo a fazer, o chef pretende continuar a trabalhar, “coisas que são mais difíceis de encontrar, como cabeça, bucho, rins ou fígado de porco”. Tendo noção que não são sabores consensuais, admite haver “abertura para trocar os pratos, caso alguém não goste” e a carta estará também disponível. Afinal, “a ideia é ser um desafio”.


ORPHEU
Tábuas bem recheadas no centro histórico

Tábuas generosas, bruschettas, panelinhas, cocktails e, mais recentemente, o “bottomless brunch”, fazem parte da oferta do Orpheu, um lugar castiço a dois passos da Ribeira.

Foi na discreta Rua da Bainharia, uma das mais antigas da cidade do Porto, que André e Sofia Santos instalaram o Orpheu, uma casa onde se petisca de manhã até à noite, dentro da sala ou na esplanada montada na escadaria da Rua da Ponte Nova, com vista para a Torre dos Clérigos.

O menu, inspirado nas viagens a Espanha, naquilo que o casal já fazia em casa e em memórias de petiscos dos avós de André, é composto por bruschettas clássicas e gourmet, panelinhas, tortilha e rissóis, doces e tábuas tão bonitas que apetece fotografar, para duas ou seis pessoas. Queijos e enchidos, na sua maioria portugueses, pão saloio e de azeite e azeitonas, fruta, frutos secos, compotas e mel, meticulosamente arranjados, coroam a tábua pequena. Na maior, a oferta duplica e junta-se ainda uma panelinha – sugere-se a que se chama Orpheu, um refogado de tomate, pimentos e ovos, a fazer lembrar shakshuka – e rissóis. O brunch à carta também é uma possibilidade a qualquer hora, tendo sido lançado recentemente o “bottomless brunch”. Depois de o casal ter percebido o sucesso desta versão em Inglaterra, decidiu trazê-lo para o Porto. Ao fim de semana, por 30 euros, é apresentado um menu fixo de comida e bebidas à descrição, entre mojitos, mimosas, aperol spritz e limonadas com ou sem álcool.

Mas pedir apenas um copo também terá direito a trincar um petisco. A casa oferece sempre uma tapa, seja pão com enchidos ou queijos, ou uma bruschetta com húmus. A ideia é combater o desperdício de comida e, por vezes, avaliar a aceitação de novos pratos.

A carta de bebidas é longa, com vinho a copo e à garrafa, de referências desde Trás-os-Montes ao Alentejo. Contam-se quatro sangrias de espumante e onze cocktails, a herança trazida do bar que o casal geria, com uma sócia, na Rua Cândido dos Reis.

Orpheu

O nome remete para a revista literária lançada em 1915, e foi escolhido por Sofia, uma amante de livros e pintura, como revelam os livros expostos, e as pinturas, algumas suas e outra de Adriana Fontanelas. No futuro, a vontade é criar uma “parede comunitária” com trabalhos de artistas da cidade.


RIO’S TAPAS & BAR
Esplanada escondida em São Lázaro

Na Rua Duque de Loulé, afastado do centro da movida portuense, o Rio’s Tapas & Bar é destino para quem procura petiscar num ambiente sossegado, seja no sóbrio interior ou na esplanada escondida.

Petiscos simples mas com “um toque pessoal”, servidos em ambiente refinado, é a proposta do Rio’s Tapas & Bar. Abriu há cerca de meio ano, na Rua Duque de Loulé, e é o primeiro projeto de José Rio, 23 anos, cujo gosto por comer lhe foi atiçando a curiosidade sobre como tudo se processa até chegar ao prato. A isto juntou-se a inspiração que teve em casa, admitindo que “o exemplo de empreendedorismo” dos pais o impulsionou a abrir o negócio, enquanto termina o curso de Gestão de Empresas.

Às bonitas mesas de mármore do interior, ou à esplanada nas traseiras, de uma carta pensada por toda a equipa, chegam petiscos conhecidos da maioria, como folhado de alheira com maçã verde, cogumelos recheados com pimento e queijo, pataniscas, aqui ligeiramente mais picantes e densas que as tradicionais e ovos rotos com maionese de presunto caseira.

Juntam-se dois wraps, um de frango e outro de salmão fumado, tábuas de queijos e enchidos de Seia e duas massas, “uma solução para famílias” ou para quem prefere algo mais consistente.

Mousse de chocolate e a tradicional combinação de Romeu e Julieta figuram na secção dos doces, mas tem sido o fondant de caramelo, servido com uma bola de gelado artesanal de framboesa, que mais saída tem tido. Para acompanhar, a garrafeira conta com cerca de vinte referências, ora de pequenos produtores, ora de gamas altas de marcas mais comerciais. No futuro, José pretende aumentar a oferta de cocktails, não fosse o Rio’s, além de petisqueira, também um bar.


ROOFTOP FLORES
Miradouro sobre o casario

O topo do Museu e Igreja da Misericórdia do Porto é agora uma esplanada relvada, com petiscos, vinhos e música ao fim de semana.

A vista do Rooftop Flores é avassaladora, ainda que não inclua o rio Douro. Esta recente esplanada, empoleirada no topo do Museu e Igreja da Misericórdia do Porto, enquadra antes o casario e alguns dos pontos mais icónicos da cidade, como a Catedral da Sé e o Paço Episcopal, o Convento dos Grilos, a Igreja de Santo Ildefonso, a torre do edifício do Coliseu do Porto e até a Serra do Pilar, na outra margem.

Ainda deste miradouro urbano observam-se dezenas de clarabóias, típicas das casas do Porto do século XIX. Há muito que ver, seja a partir das espreguiçadeiras, seja das mesas em ferro fundido, por baixo de frondosas laranjeiras, às quais chegam os petiscos de uma carta curta mas competente, que sacia também quem ali vai almoçar ou jantar.

As opções incluem azeitonas marinadas, duas tábuas – uma de enchidos e outra de queijos -, molhos diversos para mergulhar gressinos e tostas, sanduíches de rosbife, presunto e uma vegetariana, acompanhadas por salada verde e chips de legumes, e natas ou queijadas para adoçar a boca.

Ali, o vinho do Porto é da Taylor’s e tanto se serve em cálice, assim como na forma de ingrediente de três cocktails e de duas sangrias, das quais se destaca a Porto Rosé, frutada e refrescante. Encontra-se ainda vinho a copo – EA Biológico e Quinta do Crasto -, e os habituais produtos de cafetaria.

Música ao vivo

Em jeito de despedida da semana de trabalho, às sextas e sábados a esplanada recebe música ao vivo, das 17h30 às 21h30.


TIKI TAKA
Ambiente de selva e um aquário de vodka

Os cocktails irreverentes, como um aquário de 4,5 litros, são a grande aposta do Tiki Taka, mas há mais: petiscos doces e salgados, uma esplanada e noites temáticas.

Macacos pendurados em lianas, um papagaio gigante que parece surgir de um portal na parede e, em frente, uma girafa segurando uma palhinha na boca, como que para sorver os cocktails que passam, são algumas das imagens decorativas que refletem o ambiente do recém-aberto Tiki Taka. O bar ocupa o espaço deixado pelo antigo Porto Sports Bar, na Praça Dona Filipa de Lencastre, um dos principais pontos de animação noturna portuense, antes da pandemia.

Foi com a expectativa de que tudo volte ao normal, aliada às memórias ali passadas, que cinco amigos e sócios avançaram com o projeto. Tiago Caetano, Manuel Quelhas e Pedro Sousa, que já haviam aberto o Canti, no Largo Mompilher, juntaram-se a Miguel Sá Pereira e Tiago Sá Pereira para dar vida a este espaço de cocktails, mas também de petiscos, embalados em noites temáticas, como as segundas de música ao vivo, as terças de stand-up comedy e os domingos de festa brasileira, com feijoada, picanha e roda de samba.

No Tiki Taka, a partir das 17h, já se pedem preguinhos, cachorrinhos, tacos, ovos rotos, uma poke bowl, saladas, hambúrgueres e folhado de alheira, mas também gaufres com chocolate, iogurte com fruta e granola e “o pior bolo de chocolate do mundo”, que tem, contudo, um retorno positivo.

Como não podia deixar de ser, a lista de bebida é extensa e inclui sangrias, entre elas, a Aquário, com vodka, rum, Blue Curaçao, vinho branco, sumo de limão e gomas em forma de peixe; cocktails variados, havendo dois tiki; bebidas espirituosas, gins, vinhos, licores, espumantes e champanhe.


CASA DIOGO
Biscoitos centenários e fumeiro transmontano em Miguel Bombarda

O nome remete para os Biscoitos Diogo, cozidos em forno a lenha em Valongo, mas há muito mais nesta pequena mercearia na Rua de Miguel Bombarda. Além de queijos, frutos secos, azeite e compotas regionais, são servidos petiscos como tábuas de queijos e enchidos, moelas, cogumelos recheados, pataniscas, alheiras assada, migas de feijão-frade e folar de carne, sendo que todos os produtos de fumeiro são de pequenos produtores de Trás-os-Montes. Bolo de laranja ou de chocolate, pudim, crumble de maçã e nozes adoçam a boca.

(Fotografia: DR)

 

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LISBOA

Um espaço renovado, um regresso, um novo bar e outro novo restaurante compõem esta lista de locais lisboetas onde os petiscos são reis e senhores, seja em tábuas mais tradicionais, seja em versões de cozinha de autor. A acompanhá-los, cocktails originais. Conheça-os abaixo.

 

PALÁCIO CHIADO
Novo bar num palacete histórico

No piso térreo do Palácio Chiado, que soma três séculos no coração do Chiado, surgiu um novo e luminoso bar. Nesta SALLA, há petiscos de várias influências, música e cocktails de autor.

O palacete mais vistoso da Rua do Alecrim, que soma três séculos de história ligados à aristocracia, condes e barões, surge agora um novo bar no piso térreo. O SALLA é o espaçoso e luminoso espaço que junta petiscos sem horários, cocktails de autor e música de DJs residentes, de quintas a sábados ao fim da tarde.

Mantendo o ambiente cosmopolita e descontraído do Palácio Chiado, às novas mesas chegam agora petiscos com inspirações em várias latitudes, como ostras ao natural, taças de guacamole e nachos, camarão salteado com sweet chilli e guacamole, crocante de porco ibérico confitado com sweet chilli e molho de trufa, taquitos de lagosta, sliders (pão rústico crocante) de cabrito assado e, claro, a tábua que junta queijos nacionais e enchidos Pata Negra 100% bolota. Propostas ecléticas e práticas confecionadas pelo chef Manuel Bóia, que assume também a carta do restaurante no piso superior, agora único e transversal a todas as salas.

Ao balcão ou pelas mesas, provam-se ainda os novos cocktails de autor, que homenageiam o cinema e as séries. Casos do Narcos (tequila, sumo de ananás, sumo de lima, xarope de malagueta e mel) e do Pulp Fiction (pisco, sumo de toranja, licor de maracujá, sumo de lima, xarope de baunilha). Havendo tempo e sede, vale a pena provar também um clássicos da casa, o bestseller Palácio Chiado (rum branco, polpa de maracujá, vermute, sumo de limão, xarope de açúcar). NC

Homenagem
O nome do novo bar, que surge escrito em letras neón garridas atrás do balcão, é uma homenagem a Félix Salla, responsável pelo projeto de ampliação do palacete em 1822.


UM ELÉTRICO CHAMADO TÁGIDE
Um largo com petiscos de chef

Este bar, inspirado no Elétrico 28, anima o Largo da Academia Nacional de Belas Artes com happy hours e petiscos da autoria do chef Guilherme Freire.

As Tágides, ninfas do Tejo, inspiraram Luís de Camões a escrever a epopeia d’Os Lusíadas, e o elétrico 28, que passa perto do Largo da Academia Nacional de Belas Artes, no Chiado, inspirou Suzana Barros de Brito a criar este quiosque, decorado por uma aluna finalista do curso de Design e Comunicação daquela escola. Volvidos quatro anos, o Elétrico Chamado Tágide mantém-se uma das esplanadas mais “cool”, combinando petiscos de chef com cerveja, cocktails e vinho a copo.

A esplanada, em socalcos de calçada portuguesa e com sombras naturais, é uma extensão do restaurante Tágide, no outro lado da rua, e um lugar ao sol para o chef Guilherme Freire brilhar com uma carta “mais ligeira, descontraída” e criativa. A norteá-lo estão as cozinhas mediterrânica e asiática, com forte pendor para o Japão, que adorou visitar. Disso são exemplo as gyosas recheadas com papada de porco preto, cogumelo shitake, couve e gengibre e com molho de soja, e que são já um best-seller.

Menos consensual, mas repleto de sabor, é o kimchi, uma couve fermentada ao estilo coreano. “A ideia foi criar petiscos que a cerveja acompanhe bem”, explica o chef. Igualmente marcantes são os sabores do escabeche de cogumelos portobello, do farce fine (uma espécie de salsicha de peixe) com puré de alperce e do couscous de cavala curada com laranja e hortelã, numa clara incursão pelos sabores do norte de África. Quem não quiser escolher, pode entregar-se ao menu do dia (prato, bebida e café) que custa 9,50 euros. AR

Happy-hour
Das 16h às 17h, a esplanada tem cerveja a um euro; e das 16h30 às 18h, oferece o segundo copo de vinho e 50% de desconto na compra de um segundo cocktail.


LULU
Petiscos e cocktails com sabor aos anos 1920

O novo bar de cocktails e petiscos Lulu, em Santos, inspirou-se na multifacetada Mary Louise Brooks que agitou a sociedade nos anos 1920 e foi redescoberta pela crítica décadas depois.

Sofás escuros, mesas baixas, cadeiras cor-de-rosa e verde escuro, neons laranja, paredes forradas a vidro e candeeiros art déco. São assim as salas do Lulu, com chão de mármore em padrão geométrico, tudo interpretação do arquiteto Duarte Caldas a partir do que foram os ambientes dos anos 1920. A inspiração deste novo bar (onde era o antigo Vaca Louca) foi a personalidade de Mary Louise Brooks, uma atriz, modelo, bailarina, colunista e figura polémica norte-americana que popularizou o corte de cabelo curto e liso, nos anos 1920.

Louise usou esse mesmo corte quando interpretou Lulu no filme noir “A Caixa de Pandora” (1929), cujo realizador – Georg Wilhelm Pabst – é lembrado num cocktail com rum, whiskey fumado e ananás. Os outros cocktails de autor (11 ao todo) inspiraram-se em mulheres icónicas como Jane Fonda, Lena D’Água e Cindy Lauper. A eles junta-se uma carta de comidas igualmente versáteis, pensadas para comer com as mãos e partilhar, ao som de música alta.

Há croquetes de borrego com puré de castanha; carapaus alimados em tostas; terrina de faux gras e outras sugestões como mini bife wellington e duck & waffle de pato confitado, ovo de codorniz frito e waffle com xarope de mel e rum. Tudo o que sai da cozinha é resultado criativo e técnico da cozinheira Sofia Correia, vinda do Sal e Coentros. Enquanto se está à mesa, as luzes vão criando novos ambientes e convidam a entrar na sala interior, preparada para ser, em breve, pista de dança (para já, há DJ à terça, quinta e sexta). AR

Ritual do absinto
O sabor dos anos 1920 ganha significado com o ritual La Louche (disponível na carta), que consiste em derreter um cubo de açúcar para uma taça de absinto.


SALTA
Cocktails com comida asiática e da América Central

O Salta, aberto em maio perto do Marquês de Pombal, propõe uma “experiência sensorial” com sabores asiáticos e centro-americanos, e obras de arte nas paredes.

O mapa-mundo “invertido”, com a região do Pacífico no centro, ilustra bem por que territórios se move o Salta, abreviatura de Saltapatrás – o nome que se dava à etnia resultante da junção entre os Chinos (asiáticos levados para a América) e os Índios (nativos) na América colonizada pelos espanhóis. Mas é uma união de culturas amistosa a que aqui se propõe, ou não fosse o restaurante resultado de uma amizade entre Tomaz Reis, Maurice Lisbona, Pedro Lopes e Rafael Almeida.

Ricos em experiências na hotelaria, restauração e eventos mundiais e com passados vividos em Sydney, Nova Iorque, Londres, Barcelona, Copenhaga, São Paulo e muitos outros lugares, os quatro amigos verteram no Salta uma ideia gastronómica cosmopolita e descontraída, traduzida numa carta de pequenos pratos para partilhar, feitos por Pedro e Tomaz. A acompanhá-los, saem do bar oito cocktails “equilibrados e ecléticos” da autoria da chefe de bar Andressa Michels.

Da carta pode pedir-se tacos de Pato à Pequim, ceviche de vieiras japonesas, croquetes de pato confitado com molho de ameixa, tiradito de carpaccio de peixe branco, taco de peixe espada preto frito e camarão tigre com molho de manteiga e alho, por exemplo. Uma boa forma de provar tudo é aderir à happy night (das 18h30 às 22h30), que entre terça e sexta propõe combinações a preços especiais. A carta de vinhos também merece menção, por incluir referências da China, Austrália e Alsácia, por exemplo. AR

Arte à venda
As paredes do Salta funcionam como galeria de arte, exibindo obras de artistas emergentes, rotativos a cada dois meses. Agora, é a vez da pintora e escultora brasileira Cláudia Lima. Todas as obras estão à venda.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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