Os piqueniques de charme do Festival da Comida Esquecida, que estavam marcados para a primavera, e que foram cancelados devido à pandemia, já têm nova data para se realizar. O primeiro acontece a 1 de agosto, ao final do dia, na aldeia de Penina, em Loulé. A 29 de agosto, o evento segue para Sto. Estêvão, em Tavira, e a 12 de setembro, chega a Cacela Velha, Vila Real de Santo António. A festa de encerramento está agendada para 17 de outubro, em Querença, Loulé, com mercado de produtos agroalimentares da região, exposição de rua sobre comida, mini concertos e outras surpresas.
O festival, integrado no programa cultural 365 Algarve, põe em destaque alimentos algarvios que caíram em desuso à mesa, em piqueniques inspirados nos que se realizavam nas décadas de 1930/40. A ideia é tentar dar nova vida a esses mesmos alimentos e, simultaneamente, levar as pessoas a conhecer o território através das tradições alimentares que fazem parte da identidade do mesmo. À experiência gastronómica, devidamente guiada e explicada pelo chef, junta-se um momento musical de acordeão, o instrumento simbólico do Algarve, que vai animar estes fins de tarde. A ementa dos piqueniques será sempre diferente mas são esperadas iguarias como arjamolho (sopa fria à base de tomate), papas de milho frias, cozido de peras (prato salgado), estopeta de atum, fritura de biqueirão com pimentos assados e peixe seco.
Embora os piqueniques aconteçam nos mesmo sítios onde tinham sido inicialmente planeados, acabaram por sofrer algumas alterações e adaptações, “de forma a respeitar todas as orientações da
DGS e garantir a segurança de participantes e colaboradores, mas mantendo a sua identidade e essência, ligadas à celebração de tradições algarvias (…)”, pode ler-se em comunicado.
Os bilhetes para cada uma destas experiências irrepetíveis e representativas “de alimentos, memórias e locais mais ou menos esquecidos do Algarve” podem ser adquiridos no site Bilheteira Online. O preço é de 20 euros, sendo reduzido para metade para crianças dos 7 aos 14 anos de idade. Até aos 6 anos, as crianças não pagam.
