A sopa Azteca, um caldo de tomate assado sobre uma base de abacate e queijo fresco, servido com tiras de tortilha crocantes, é exemplo de que a cozinha mexicana não se faz só de tacos e burritos. “É um prato de conforto um pouco desconhecido. É tão vasta a culinária mexicana, tem tantas sopas, e nunca vamos ao mexicano comer uma sopa”, observa Lúcia Pinto. A transmontana descobriu a receita durante as experiências e pesquisas que fez antes de abrir o Duello, juntamente com o namorado Leonel Ribeiro. Ele, dono de um restaurante bar na Ribeira; ela com 13 anos de experiência na equipa do chef Pedro Lemos e vontade de abraçar um projeto “mais descontraído”, há muito que o casal queria abrir um restaurante a dois.
A carta é curta mas aguçada, trabalhada de raiz, desde as tortilhas e marinadas até à carne de vitela estufada durante seis horas, para se desfiar no taco Birria. Também brilham os nachos, uma generosa dose de totopos cobertos com carne, queijo, abacate, nata ácida e pico de gallo, e também as quesadillas de carne, camarão ou cogumelos. Os tacos contemplam uma releitura do clássico Al Pastor, com carne de porco, pickles de ananás caseiros e coentros; ou ainda uma proposta vegana, feita com grão de bico desfeito com chili ancho, espinafres e espargos.
Nas sobremesas, a chef decidiu dar um toque pessoal aos churros. “São originários das romarias do México e os espanhóis trouxeram para cá.” Deu-lhes a forma de uma cesta, recheada com gelado de baunilha, agave, amêndoa crocante e espuma de pimenta longa.
Os sabores mexicanos também são trabalhados em cocktails de autor, a par das clássicas margaritas, que combinam o mezcal e as tequilas com outros ingredientes ousados, como a banana do Brasil, ou ananás assado com especiarias.
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