No Go a Lisboa Pop Up Supper Club há um cocktail com nome de arte marcial

O Zui Quan deve o nome a uma arte marcial demonstrada por Jackie Chan no cinema. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Pêra-rocha, cogumelos shitake e vinho do Porto são três dos ingredientes trabalhados pela equipa de mixologia do Go a Lisboa Pop Up Supper Club, em Alcântara. O resultado são cocktails vistosos, para saborear ao ritmo da música.

O piso inferior do Go a Lisboa, em Alcântara, está de cara lavada e chama-se Go a Lisboa Pop Up Supper Club. Com um bar central iluminado em tons boreais, é um convite a conhecer os novos pratos da carta assinada pela criativa chef Inga Martin, e a prolongar a noite, a partir das 23h e até às 02h, ao sabor de um dos cocktails da carta de bebidas. Os créditos pertencem a Pablo Straubel e Fernando Delpra, dupla criativa do Rio de Janeiro e de São Paulo responsável pela mixologia do Go a Lab.

“Para elaborar a carta de cocktails de inverno tivemos a ideia de nos inspirar em Goa e no Oriente, fazendo ligações entre ingredientes da medicina ayurvédica como a garam masala [mistura de especiarias moídas comum na culinária indiana], a soja e produtos portugueses, como leite de castanha”, conta Pablo à “Evasões”, junto do bar do Supper Club. Antes de aqui chegar, trabalhou num speakeasy na Suíça e, já em Lisboa, no Bacchanal, tal como Fernando, que passou pelo Palácio Chiado.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)

Graças a alguns métodos de rentabilização e menor desperdício, os bartenders Nicolas Tullo e Bruno Brito preparam os cocktails de forma célere. O Zui Quan, uma das seis opções alcoólicas, deve o nome à arte marcial conhecida como “punho bêbedo”, demonstrada por Jackie Chan no cinema. Leva pêra-rocha, aguardente vínica, licor de pimenta mexicana, fortificado italiano, licor francês de baunilha de Madagáscar, sumo de maçã e solução cítrica. O garnish é puré em folha de bambu.

Diferentes são o Mush Buck e o Ushna (“quente” na medicina ayurvédica). Ao passo que o primeiro é um mocktail à base de xarope de cogumelo shitake, chá de trigo sarraceno e solução cítrica, o outro é um vinho quente feito com vinho verde, sumo de maçã verde, vodka, vinho do Porto, especiarias, pedaços de laranja, uva branca e maçã e um pau de canela. É servido num jarro de barro para quatro convivas, a cerca de 65 graus, e por isso aquece bem o corpo, no rooftop adaptado ao inverno.

(Fotografia de Paulo Spranger/GI)


Chá de trigo sarraceno
“Fizemos vários testes até decidir torrar o trigo sarraceno e fazer um chá com ele”, explica Pablo Straubel.


Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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