Há novas cervejas com sabores de inverno para provar no Chiado

Há novas cervejas com sabores de inverno para provar no Chiado
Envelhecidas em barricas de whisky, com notas de caramelo, passas e fabricadas por monges: há novas cervejas artesanais no Delirium Café Lisboa, que reúne centenas de referências de todo o mundo.

Está situado em pleno coração alfacinha, no movimentado Chiado, mas o grande elefante cor-de-rosa que se encontra à porta, na Calçada Nova de São Francisco, é suficiente para chamar atenções a quem por ali passa. O animal, que é o símbolo dos bares da marca de cervejas belga Delirium espalhados pelo mundo, é fonte de inspiração para a própria decoração interior do Delirium Café Lisboa, o único espaço da marca na Península Ibérica, e que chegou à capital há três anos: servindo como padrão para azulejos ou para decorar as 35 torneiras de cerveja artesanal que ali estão – um crescimento face às 25 que o bar oferecia, antes deste verão.

São de três destas torneiras que saem as novidades em dose tripla do bar gerido por Neko Pedrosa e Verónica Fernandes, dois cariocas que sempre trabalharam como produtores culturais, e que se fixaram em Lisboa pelo amor à capital e à cerveja. No Delirium Café Lisboa, há três novas cervejas artesanais criadas a pensar no inverno, mais encorpadas, com sabores que ligam com os dias mais frios, e que servem para celebrar a época festiva e a viragem de um novo ano e uma nova década.

As três novas cervejas artesanais do Delirium Café Lisboa.

(Fotografias: Raphael Lima)

A belga Delirium Black é uma das novidades: trata-se de uma Dark Strong Ale envelhecida em barris de bourbon durante um período de 10 meses. Já a Delirium Noel regressa às torneiras do bar na época festiva, é feita com frutos vermelhos e caramelo. A terceira novidade é uma Chimay Blue: tem notas de caramelo, toffee, passas e morango e é uma cerveja trapista, fabricada por monges na conhecida abadia de Scourmont, na vila belga de Chimay.

O Delirium Café Lisboa tem, ainda assim, cervejas artesanais de todo o mundo, quer nas torneiras, quer nas cerca de 200 referências em garrafa, onde se incluem várias nacionais, como a Musa, Oitava Colina, Nortada, Mean Sardine e Trindade, entre outras. A vasta e eclética oferta é, de resto, a mais-valia do espaço amplo, onde cabem 120 sentadas, tanto na zona de mesas, ao balcão, ou na esplanada que se encontra num sossegado pátio, nas traseiras. Ali ao lado, cabe ainda uma zona de jogos, com mesas de snooker, que os amantes de cerveja podem usar gratuitamente.

A zona de jogos do bar.

Há 35 cervejas artesanais de vários países, há pressão.

Para acompanhar, há petiscos variados como tábuas de queijos, bruschettas em bolo do caco com chips de batata doce, pastéis de bacalhau, croquetes de carne e de alheira, nachos, pica-pau, húmus, hambúrgueres ou saladas. A estes juntam-se outros novos, que surgirão em janeiro, para acompanhar a celebração do terceiro aniversário do bar lisboeta. O balanço não poderia ser mais positivo, contam os donos. «Temos conseguido fidelizar não só o nosso público português, que regressa habitualmente, como também os turistas, que voltam durante o tempo que aqui estão de férias», explica Verónica.

Ainda este ano, bateu-se o recorde da casa de cerveja vendida num só dia: na final da Liga dos Campeões entre o Liverpool e o Tottenham, foram consumidos qualquer coisa como 350 litros. A marca belga tem bares espalhados pelos quatro cantos do mundo, estando presente, para além de Lisboa, na Bélgica, França, Itália, Brasil, Holanda, Alemanha, Áustria, Japão, EUA e Malásia.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend