O bar de rock em Cedofeita onde há petiscos noite dentro

No Garden Bar, aberto há pouco mais de um ano, ouve-se rock e música alternativa, dança-se, e quando a fome chega, no primeiro piso comem-se tapas para aconchegar o estômago.

Ao passar na renovada Travessa de Cedofeita, saltam à vista capas e discos de vinil dos anos 1980 e retratos de icónicos vocalistas de rock dispostos na montra, que deixam adivinhar o que se ouve ao entrar na recatada porta vermelha. Antes, ao olhar a fachada com atenção é impossível não notar na grande tela de relva sintética que forra a parede, faz lembrar um jardim vertical, daí o nome do bar.

«Eu gosto muito de plantas e aproveitei que o edifício já tinha a estrutura de um jardim natural para me inspirar», conta Lola Moura, a proprietária. Por essa razão, existe também no primeiro piso um pequeno canteiro com cactos. Mas não foi a única influência que levou Lola a reaproveitar este edifício na baixa portuense e transformá-lo no projeto que é hoje. «Sempre tive o sonho de abrir um bar que não fosse só mais um bar, mas sim algo diferente», explica. Assim, à paixão pelas plantas juntou uma outra, a música.

É que Lola não é só a mente por trás do projeto, às quintas-feiras à noite é ela quem assume o controlo da playlist, que, claro, tem grande predominância de sonoridades dos anos 1980. À sexta e ao sábado há sempre djs diferentes, mas as referências andam sempre dentro do rock, «tentamos também ter rock mais atual e alternativo», nota Lola. A noite diferente é a de quarta, dedicada ao drum and bass.

Até às 23h00 na sala principal estão dispostas pequenas mesas e confortáveis cadeiras coloridas para um início de serão em conversa, sempre com o bar ali em frente, pronto a servir um copo de vinho, um fino ou a preparar algum cocktail clássico. Depois, arruma-se a mobília e abre-se espaço para a pista de dança, que dura pela noite dentro.

Se a fome começar a dar sinais, ou os pés precisarem de uma pausa, basta subir as escadas até ao piso superior e primeiro dar de caras com uma pequena réplica de cabine telefónica londrina, onde estão expostos produtos tipicamente portugueses. Depois com uma sala mais tranquila, com largas mesas e uma bela escadaria em espiral no centro, onde toda a noite são servidas tapas. Tábuas de queijos e enchidos, bruschette variadas, de destacar a de queijo camembert com nozes e mel são algumas das sugestões para petiscar.

De notar ainda a «qualidade do fumeiro» que aqui chega diretamente da terra de Lola, uma bancária que nasceu no Canadá, viveu em Trás-os-Montes que decidiu mudar de vida, no Porto.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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