8 vinhos verdes que se devem beber neste verão

Estão a despontar as cerejas neste prenúncio de verão demasiado tímido, quando as ditas estão ainda teimosas e parecem renunciar a dar-nos o prazer de sempre. Certo é que é pela comparação que chegamos aos melhores vinhos, e dado as cerejas virem as pares, alinhámos pares de vinhos verdes. A comparação não engana.

Resende é onde o jogo começa. Primaveras mais ou menos copiosas, as cerejeiras não se fazem rogadas e mostram os melhores primeiros frutos da fruta que é como as conversas, a mesma que vem da árvores onde outrora, crianças, construíamos baloiços. Baloiçemos, pois, e subamos de Resende acima, onde as conversas aos pares são intermináveis e de que somos senhores do tempo e da história.

Baião configura a sede natural da grande casta dos vinhos verdes que é o avesso e o resultado aí está. Perde para poucos, em verdade apenas o loureiro e o alvarinho conseguem o talante enológico do restante território dos vinhos verdes, quando levados à prova. Poucos raciocinam em termos de terroir – solo e clima – na região que injustamente carrega ainda a sina de não ser verde – e que cuja designação urge rever.

Por isso mesmo, ficam aqui quatro propostas de duetos, vinhos verdes de grande nível provenientes de produtores aos pares, para que conste e reste o inefável reduto da prova. E que falar sobre os verdes seja como as cerejas, sempre aos pares. Boas provas.

 

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