É ponto de encontro das gentes, mas também de toda a dinâmica cultural de Arouca. Na praça Brandão de Vasconcelos desaguam as pequenas ruas de uma vila que se calcorreia pela calçada portuguesa. Do anfiteatro natural em jeito circular, ergue-se a Capela da Misericórdia. Ali a calmaria ainda é a de outros tempos. Não é por acaso que está rodeada de bancos e árvores que servem de sombra.
No verão é uma enchente, mas não é de hoje. Esta praça, dizem os antigos, foi sempre ponto de concentração, principalmente aos domingos. De frente para o mosteiro, estar ali mais parece uma viagem no tempo. Se recuarmos até ao século XIX, havia uma Praça de Cima e uma Praça de Baixo. Depois, virou uma só, era inclinada e preservava, no centro, um chafariz, que remonta a 1901.
O novo desenho, que se fez acompanhar de esplanadas e cervejas ao final da tarde, empurrou o chafariz para a lateral, mas fez perpetuar a traça antiga. À direita da capela, aliás, saltam à vista as grades e o brasão de um edifício onde funcionou a Câmara Municipal e a cadeia.
O calor de agora pede e a praça responde: toda a programação de verão ganha palco na Brandão de Vasconcelos. Passam por lá o Festival de Artes de Rua de Arouca, a Feira das Colheitas, concertos, folclore, cinema ao ar livre. Todas as semanas a praça dá boas desculpas para lá dar um salto.
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