São mais de mil as espécies que compõem a fauna e flora do maior pulmão verde almadense, ponto de passagem obrigatório para quem aqui passeia, descansa, corre e exercita, a reboque não só da dimensão generosa – 60 hectares de vegetação – como da proximidade ao centro da cidade e a dois parques de estacionamento.
No Parque da Paz, que tem vindo a ser melhorado e ampliado desde a inauguração nos anos 1990, caminha-se em paralelo e à sombra de árvores como abetos, pinheiros, oliveiras, sobreiros e plátanos, ou em redor do enorme lago artificial, à beira do qual se podem fazer piqueniques enquanto se observam os patos-reais e os cisnes que aqui coabitam.
Melro-preto, chapim-azul, fuinha-dos-juncos e chamariz são algumas das aves que se avistam neste clássico verde de Almada, aos quais se juntam espécies como a borboleta malhadinha e o cágado mediterrânico, por exemplo. Se a fome ou a sede apertarem, os caminhos vão dar ao quiosque do parque, o Toma Lá Paz, que serve petiscos leves e bebidas frescas.
Parque da Paz (Fotografia de Carlos Pimentel/GI)
Daqui às margens do Tejo, é um saltinho. Em Cacilhas, no Cais do Ginjal, a frente ribeirinha com vista privilegiada e ampla para Lisboa chama pessoas ao longo de todo o dia, principalmente durante o pôr do sol. É no Jardim do Rio, abrigado pelas arribas de Almada, que se estende um tapete verde onde se conversa, anda de bicicleta, petisca, lê e apanha banhos de sol.
Neste jardim, que tem como vizinhos mais próximos o elevador panorâmico da Boca do Vento e a Fonte da Pipa (do século XVIII), avistam-se os principais elementos monumentais e naturais da capital, do Castelo de São Jorge ao Panteão Nacional, Torre de Belém ou o Parque Florestal de Monsanto.
Longitude : -8.2245
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