O largo de Guimarães onde o turismo ainda não chegou

No centro histórico da cidade há um largo que não se deixa invadir por turistas. É antes um lugar tranquilo, com sabores, regionais e do mundo, música e muitos livros.

A abertura do Largo Condessa do Juncal, batizado em homenagem à detentora desse título – Amélia Augusta Ferreira do Amaral -, remonta ao final do século XIX, altura em que toda a malha urbana da cidade sofreu profundas alterações. Os edifícios, ruas e vielas de traça medieval que ocupavam o espaço foram demolidos para dar lugar a uma pequena praça, que chegou a albergar o mercado semanal.

Hoje é resguardado por um denso arvoredo que refresca o terreiro no tempo quente, e convida a sentar num dos bancos de jardim, a aproveitar o tranquilidade que ali paira. É que apesar de estar instalado no centro histórico, o largo parece imune à agitação turística que faz mexer as ruas e praças em redor. É ladeado a poente pelo Largo António Leite Carvalho, mais pequeno, que dá passagem para uma das portas da antiga muralha da vila e para o rebuliço citadino que se ouve ao longe.

 

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