É uma das principais praças e considerado o coração da cidade, mas nem sempre teve o aspeto que tem hoje. O Largo do Toural tem sido alvo de várias intervenções ao longo dos anos, com diferentes propósitos. As referências mais antigas remontam ao século XVII, altura em que era local de venda de bois – daí o nome -, junto à principal porta da vila, do lado de fora da muralha. Já foi jardim público, já teve uma imponente estátua de D. Afonso Henriques, substituída mais tarde por uma vistosa fonte, e na reabilitação de 2011, viu regressar ao seu extremo sul o chafariz renascentista de três taças (que ali fora colocado em 1583, mas transferido para o Largo Martins Sarmento no século XIX).
Hoje, já não se encontra qualquer vestígio do jardim que outrora delimitou, mas continua a ser um pólo comercial, e símbolo da vida citadina. Está rodeado por alguns dos espaços mais emblemáticos da cidade, passados de geração em geração, e de novos conceitos que pretendem trazer inovação à praça, sem nunca perder as marcas da história que se prendem nos edifícios. Aqui, novas ofertas hoteleiras e concept stores tecem uma malha urbana com lojas tradicionais e referências da confeitaria e gastronomia da região, numa dinâmica que enriquece tanto o Largo do Toural como a cidade de Guimarães.
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