O que hoje é já tradição iniciou-se por decreto régio. Foi em 1826 que D. Pedro IV deu autorização para a realização da festa, depois de a população ter pedido para realizar três dias de feira durante as festas dedicadas a Nossa Senhora das Dores. Depressa ficou conhecida como Feiras Novas para a diferenciar da feira quinzenal.
A vila prepara-se para receber milhares de visitantes, como é habitual todos os anos, e, além do programa recheado de música popular – com muitas concertinas, zés-pereiras, cantares ao desafio, fados, bandas filarmónicas, folclore e tunas – realizam-se os famosos cortejos etnográfico (dia 7, às 16h) e histórico (dia 8, 15h30) e uma procissão em honra de Nossa Senhora das Dores (dia 9, 16h30). Os apaixonados por cavalos poderão assistir à corrida de garranos, o cavalo autóctone da região (dia 7, às 16h30), com exemplares minhotos e galegos.
Além de se poder aproveitar a festa rija, quem for a Ponte de Lima pode usufruir ainda de comida regional de excelência nos muitos restaurantes e tasquinhas da região e dos aromáticos vinhos desta sub-região dos verdes. É o sagrado e o profano em harmonia para seis dias de festividades.
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