Um cantinho de artesanato na Comporta

Mãe e filha vivem na região há mais de 20 anos e querem divulgar o trabalho de artistas e artesãos.

O mais recente espaço comercial da Comporta é três em um: loja, galeria e ateliê. Abriu a 1 de julho e procura homenagear a terra e as gentes que lá nasceram e vivem. A Duna deve o nome às dunas da região e é a continuação de um projeto de 16 anos que teve de encerrar devido à especulação imobiliária. As donas, Bárbara Correia e Rosa Baraúna – filha (ilustradora) e mãe (doutorada em restauro e conservação e fotógrafa) – meteram mãos à obra e começaram tudo de novo.

Na vertente loja de artesanato, são as malas, topes e biquínis em crochet feitos por uma artesã de Setúbal que enchem de cor as prateleiras, onde também há vestuário com apontamentos feitos à mão. A estes, juntam-se alcofas e chapéus feitos em junco, ráfia e palha de milho no Algarve. Alguns ficam simples, outros são decorados por Rosa para se tornarem peças únicas. De uma singela fita a uma pintura, tudo se faz para embelezar o artigo. Toda a bijuteria feita por Rosa dá ainda mais brilho a esta casa que outrora foi uma leitaria.

Baiana, filha de mãe brasileira e de pai que viveu em Moçambique, Bárbara não passa sem uma morna ou um samba que «transmitem boas energias» aos clientes

Na galeria, são as ilustrações de Bárbara e as fotografias de Rosa que, para já, estão em exibição, mas «todos os artistas e artesãos são bem-vindos a expor». Os quadros que agora ali se encontram refletem a vida da Comporta como era antigamente e como é agora. Praia, dunas, arrozais, barcos e ceifeiras são temas aqui bem presentes.

No ateliê, Bárbara faz tererés e tatuagens em hena. Aqui, as clientes são as camadas mais jovens que, sazonalmente, vêm para este retiro balnear que agora está tão na moda.

 

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