Rui Almeida, natural de Oliveira de Azeméis e empresário da construção civil durante 30 anos, teve «sempre presunto em casa» e tinha o sonho de abrir um projeto de restauração em que esse produto entrasse. Concretizou-o em novembro. «Vou muitas vezes a Espanha e numa das últimas vezes que fui a Madrid vi um conceito muito parecido de que gostei», conta.
Foi em Cedofeita, numa antiga padaria, que encontrou em julho do ano passado o espaço para o Don Jamón, em cuja carta as sandes e os cones de bocadillos – de presunto ibérico e queijo Manchego – aparecem em primeiro lugar.
«A sanduíche de presunto é a grande especialidade da casa. Pode levar só presunto ou presunto e queijo, da Serra ou Manchego. O nosso fornecedor viu o seu queijo ser premiado em Espanha como o melhor Manchego de 2016», destaca o empresário de 49 anos.
Depois vêm as rações e as tábuas, diferentes doses e combinações de «vários tipos de presunto ibérico, chouriços, salsichas e queijos». E para comer de faca e garfo há carnes grelhadas – solomillo, secretos, carre e lágrimas –, hambúrgueres de carne de porco preto (também podem ser servidos no pão e há a versão mini hambúrgueres) e saladas em que entra sempre o presunto ibérico.
Os vinhos são todos portugueses e uma seleção de produtores mais conhecidos e de projetos novos e/ou de pequena/média dimensão. E, como Rui Almeida quer promover o hábito de fazer acompanhar uma sanduíche com um copo de vinho, há várias referências a copo, entre 2 e 3,5 euros. A garrafeira vertical na zona mais recuada do restaurante é, de resto, um dos elementos que marcam os interiores de decoração simples e funcional. O outro é a ‘cortina’ de presuntos por detrás do balcão, logo à entrada. Esta é uma proposta para apreciadores, seja de presunto, de queijos ou de bons vinhos, e para quem quer estar longe da azáfama da Baixa estando ali muito perto.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
