6 sítios para descobrir em Vila Nova de Gaia

2. Parque Biológico

Em várias décadas de história e trabalho, o Parque Biológico é já um ponto obrigatório na cidade. Não tão conhecida é a sua valên­cia de alojamento. O edifício ao lado da receção funcionava para os grupos escolares pernoitarem durante os campos de férias. Por sugestão de muitos, as camaratas deram lugar, há dez anos, a quar­tos.

Agora, a Hospedaria do Par­que, com 12 quartos, tem capacidade para 46 hóspedes que durante o dia podem de­ambular por todo o parque. Os quartos são temáticos, todos eles com nomes de pássa­ros que podem ser avistados no parque, co­mo o verdilhão ou o pica-pau, e decorados com cores alusivas aos mesmos. Estar-se no meio da natureza ao mesmo tempo que se es­tá no meio da cidade é uma mais-valia.

Hospedaria do Parque. Rua Cunha (Avintes). Tel.: 227878120. Web: parquebiologico.pt. Preço: 35 euros (quarto duplo sem pequeno-almoço)

3. Casa-Museu Teixeira Lopes



Um dos ilustres filhos da terra é o escultor Antó­nio Teixeira Lopes (1866-1942). A sua casa-museu, a pri­meira em Portugal de âmbito público (foi doada à câmara em 1933, ainda com o artista a viver lá) é uma «pérola». Mas se muita gente reconhece a sua importância, nem toda lá entrou. E este museu merece estar sempre cheio.

Projetada pelo irmão do escultor, o ar­quiteto José Teixeira Lopes, a casa – cons­truída entre 1890 e 1907 – acolhe as coleções do autor, obras e estudos e também o núcleo Diogo Macedo, importante historiador de arte e amigo de Teixeira Lopes, que foi crí­tico, colecionador, artista e diretor do Mu­seu de Arte Contemporânea de Lisboa (atual Museu do Chiado).

Deste núcleo fazem par­te obras dos modernistas Almada ou Ama­deo, mas também os naturalistas e uma ra­ríssima coleção de «arte negra».

3. Casa-Museu Teixeira Lopes

A casa, que foi ponto de encontro de ar­tistas, intelectuais e personalidades políti­cas, da aristocracia à alta burguesia, funcio­nou como uma importante «sala de visitas» de Gaia. Além da obra de Teixeira Lopes es­cultor, também podem ser vistas obras do seu pai e uma coleção de artes decorativas e de cerâmicas das várias fábricas que exis­tiam na cidade.

Rua Teixeira Lopes, 32

Das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Domingos das 10h00 ás 12h00 e das 14h00 às 17h00. Encerra à segunda. Preço: Grátis

4. 3+Arte

Indo um pouco mais para a zona ribeirinha en­contra-se outra casa dedicada às artes. Na ver­dade, é mais um armazém. O 3+Arte, proje­to de Ana Dias e e Maria João Alves, começou por uma ideia simples (ser um ateliê de artes) e tornou-se sala de exposições, loja, ponto de encontro de artistas e artesãos e ponto de pas­sagem para turistas que se aventuram no in­terior da zona histórica e que aqui podem pe­tiscar e beber um porto.

A ideia começou em 2013 quando as duas artistas andavam à procu­ra de ateliê. A descoberta deste espaço permi­tiu outros voos. Meteram mãos à obra e trans­formaram o armazém numa confortável sala de exposições. O que chama a atenção desde logo é a roulotte no meio da sala decorada com desenhos de azulejos tradicionais.

4. 3+Arte

«É o nosso escritório» mas acabou por ser o ex-líbris do 3+Arte. Além do que se vê, existe por trás da cortina aquilo que chamam de «caos criativo», precisamente os ateliês onde elas e outros ar­tistas produzem os seus trabalhos.

Largo Joaquim Magalhães, 12

web: 3maisarte.blogspot.pt

Tel.: 916215179 / 223758255

Das 11h00 às 19h00. Sexta e sábado até às 23h00. Encerra domingo.

5. Centro Interpretativo da Afurada

Em Canidelo começam os vários quilómetros de praia que se es­tendem por diversas freguesias de Gaia até São Félix da Mari­nha, já na fronteira com Espinho. Mas antes de lá chegar, fazendo a marginal do Douro, passa-se por São Pedro da Afurada, localida­de de pescadores com uma his­tória que vale a pena conhecer.

Há três anos inaugurou o Cen­tro Interpretativo do Patrimó­nio da Afurada (CIPA), em antigas barra­cões de material de pesca, recuperadas e adaptadas para receber a exposição.

5. Centro Interpretativo da Afurada

Or­ganizado em seis áreas temáticas – lugar, terra, natureza, vida, homem e mulher – o museu dá a conhecer a comunidade, desde o seu início até hoje, promoven­do a preservação da sua memó­ria. Filmes, fotografias, objetos originais como baús, onde os pescadores levavam a meren­da, lemes, lanternas, barcos em miniatura feitos por artesãos lo­cais, trajes, entre muitos outros objetos que retratam o trabalho e as vivências da comunidade, podem ser aqui apreciados.

De realçar que numa das salas pode ser vista a última caíca (barco de pesca da Afurada) construída de forma tradicional e de propósito para integrar a coleção do CIPA. O museu integra ainda a Coleção Malaco­lógica do colecionador Marciano Azuaga, com conchas de moluscos de todo o mundo

Rua António dos Santos, 10

Tel.: 227812724

Das 10h00 às 18h00. Não encerra.

6. Reserva Natural do Estuário do Douro

Entre a Afurada e Canidelo, no Cabedelo, esta reserva no rio Douro, é espaço privilegiado para quem se dedica á observação de aves. Corvos mari­nhos, garças reais e rolas do mar são algu­mas das espécies que por lá param.