Os novos moradores do Zoo Santo Inácio estiveram cerca de um mês a ambientar-se aos novos habitats, ao novo staff e às novas rotinas. O intercâmbio de animais entre parques zoológicos é gratuito e pretende promover a reprodução, de modo a assegurar novos membros geneticamente puros, a conservação das espécies e a continuidade da biodiversidade.
Teresa Guedes, diretora do parque, explica em comunicado que “a chegada de novos animais para integrar grupos já existentes e com o objetivo de reprodução, é sempre um momento entusiasmante porque nos permite sonhar com o nascimento de novos indivíduos e, consequentemente, avançar no sentido da proteção e preservação das espécies”.
A nova zebra das planícies fêmea (Equus burchellii), chegada do Zoo de La Palmyre, em França, foi colocada na “Savana” e vem juntar-se a um macho de 18 anos que habita o Zoo Santo Inácio há 11 anos. Esta zebra francesa passou por um período de adaptação mais longo, pelo facto de partilhar o habitat exterior com outras espécies, como os rinocerontes.
Os dois machos e seis fêmeas cervicapras (Antilope cervicapra), mamíferos originários da Índia e do Paquistão e classificadas como Quase Ameaçadas de Extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza foram inseridas no habitat dos animais asiáticos, onde já se encontrava previamente um macho, desde 2016, completando, assim, o grupo de nove indivíduos desta espécie. As cervicapras coabitam com os Búfalos asiáticos.
Por fim, os dois pequenos suricatas machos e a fêmea (Suricata suricatta), chegados do Zoo de GaiaPark, na Holanda, foram introduzidos no habitat exclusivo destes mamíferos juntando-se a uma fêmea que habita já o Zoo Santo Inácio há dois anos.
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